Posts de Márcia Aparecida Mancebo (1416)

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Em porções...

Em porções...

Creio piamente que desperte um dia
Nas mentes a afabilidade e somente
A paz e afeição tragam alegrias
E reine harmonia entre toda gente!

E haja paz espalhada por todo canto
Nos corações duros adentre essa paz
E essas pessoas no bem, encontre encanto
Com encanto pratiquem o que satisfaz!

E todo aquele que é refém da maldade
Entenda que o mal atrai coisas más
Aprendam que a vida precisa de bondade
E a remissão venha a todos abrandar.

Acredito e tenho fé que todo o mal
Que na face da terra existe se canse
E que cada ser ache isso normal
E o amor em porções o bem alcance!

Márcia Aparecida Mancebo

30/06/23

T e m a:

"Que um dia, toda alma humana se canse do mal"

(Trecho do poema Outras gentes - Nélson de Medeiros)

 

( Atividade do grupo Tema Poesia)

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Rio da alma

Rio da alma

Dos olhos uma lágrima desce salgada
Chega a boca sinto o seu sabor…
É a mesma lágrima da madrugada
Do rio da alma sem mais esplendor.

Era airosa essa lágrima cristalina
Não descia frequente qual o pranto.
Não sei se porque eu era menina
E não chorava por nenhum desencanto.

Não havia motivo para chorar
A vida era florida cheia de amor
O amor regia os dias com o amar
Eu acreditava não existir a dor.

Mas o tempo incumbiu de ensinar
Que o rio da alma quando há enchente
E quando a alma não aguenta suportar
O rio deságua dos olhos da gente!

Márcia Aparecida Mancebo

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Mola motriz

Mola motriz

Sem ter chance alguma pra recomeçar
É o que pensei ao morrer aquele dia
E pela janela a estrela não luzia.
No momento que a noite estava a adentrar
Mas senti que deveria lutar.

Recomeçar era tudo que eu almejava
Era um anseio que embalava a vida
Eu precisava sentir-me ávida
A mim, muito… muito significava
Era a mola motriz que eu desejava.

A avidez traria o recomeçar
Que fervilhou a mente por tantos anos
E eu não conhecia o que era desengano
Sentia-me feliz sem me atormentar
Não tinha motivo para reclamar.

Mas, naquele dia entendi a esperança
Parecia que a noite me dizia
Olhar para a imensidão com alegria
E recomeçar era apagar lembranças
Senti pouco a pouco renascer à infância.

Márcia Aparecida Mancebo

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Trem da vida

Trem da vida

Entrei nesse trem da vida
Desde que me conheci
Acostumei com paisagens
Que só vejo por aqui!

Nesse trem sigo meus dias
E viajando eu cresci
Conhecia a alegria
Com pessoas daqui.

Com o tempo fui sentindo
O amor por coisas singelas
Vi rios, matas e flores
Tudo isso pela janela.

Essa viagem é longa
Não sei quando irá findar.
Mas tudo que nele aprendi
Irei sempre recordar.

São tantas pontes e serras
Que esse trem segue a mostrar
Árvores e aves na terra
Gostei muito apreciar.

Vi passagens tão escuras
Que de medo até tremi
Eram túneis entre os montes
Com perfume de alecrim…

Ao atravessar o mar
Encantei com a beleza
Aprendi até rezar
Diante dessa grandeza.

Quanto tempo ficarei
Viajando sem chegar
Com paciência esperarei
A velhice me pegar.

Esse trem é minha vida
O castelo dos meus sonhos
Nele está toda a história
Destes meus olhos risonhos.

Márcia Aparecida Mancebo

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Se vacilar

Se vacilar

Poderei ganhar uma imensa ferida
Que levarei com muita dor pelos dias
Será um enorme peso na minha vida
E escurecerá toda minha alegria.

Com a alegria sem luz é tristeza,
Serei qual um barco sem ter porto
Sem ver que no mar existe beleza
Serei um marinheiro sozinho e morto.

Marinho sozinho desnorteado
Com as feridas abertas, expostas
Sequer as lembranças boas do passado
Irá me salvar... Não trará respostas.

E o tempo não trará de volta o passado
Sequer se importará se irei chorar
Será um tombo lento... demorado,
Sem ter chance alguma pra recomeçar!

Márcia Aparecida Mancebo

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Com olhos abertos

Com olhos abertos

Para que eu não me perca ao trilhar
Para que siga na vida com atenção.
Pois, há tanta enganação ao caminhar;
Na vida existem várias direções.

Se não for esperta neste palmilhar
Estarei caindo num poço profundo
E poderei lágrimas derramar
Por ser inconsequente neste meu mundo.

Neste mundo que me foi outorgado
Sem estar a mostra setas pela trilha
Onde meu coração possa ser fisgado
E sem querer cair em uma armadilha.

Preciso seguir olhando para os lados
Com olhos abertos para ser querida
Se acaso eu andar sem muito cuidado
Poderei ganhar uma imensa ferida.

Márcia Aparecida Mancebo

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Lágrimas de alegria

Lágrimas de alegria

Levando - me por caminho que seduz
Trazendo aos meus dias e esperança
Sinto que vem do céu uma enorme luz.
… São as estrelas da minha lembrança!

É tanta claridade no pensamento
Que vejo o tempo bonito e florido
E ao recordar os meus bons momentos
Vejo o entardecer todo colorido.

E quanta beleza traz esse traçado
Quantas histórias tenho para contar,
E quão feliz foi o meu ido passado
De felicidade lágrimas vem rolar!

Lágrimas de alegria são bem aceitas
Iluminam a face e o meu olhar…
Mostram com setas as curvas refeitas
Para que eu não me perca ao trilhar.

Márcia Aparecida Mancebo
08/08/23

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Poesia

Poesia

"Deixando um rastro de amor em sua trilha”
É o que faz a poesia em minha lida
Mostrando que na vida há maravilha
Há algo intrínseco que me deixa ávida.

E ao escrever os versos a alma vagueia
Vai a lugares onde há melodias,
Pois a poesia também devaneia
Precisa de canção que o ar irradia.

Há cada rastro deixado com amor
Somente o poeta entende o sentimento
Que chega tão forte com tanto fervor
Fazendo - o esquecer dores e sofrimentos.

Poesia, és meu acalanto em todos os momentos.
Reveste - me de fé e de imensa luz
Fazendo meu universo sem lamentos
Levando - me por caminho que seduz.

Márcia Aparecida Mancebo
08/08/23

Atividade do grupo poema que não tem

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Vivência

Vivência

Vejo -me menina com douradas tranças
Na foto da infância que tenho guardada
E quando a revejo me vem à lembrança
Aquela criança que foi tão amada.

Crescei e seguiu uma estrada sem fim
Por onde passei meu legado deixei
Vivi com humildade repetindo assim:
- Agradeço o que na vida aprendi.

Nem mais, nem menos, a medida certa
Com isso uma lição levarei nos dias
Com sabedoria aprendi ser esperta
E sigo acolhendo todos com empatia!

Márcia Aparecida Mancebo

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ontem

Ontem

Somente em lembrar acordo às madrugadas.
Das noites de verão jamais esquecidas
Que o tempo bordou com fitas rendadas
Hoje é passado, bocados da vida!

Infância, mocidade ficaram na mente
Encostadas nas paredes do pensamento,
Encravadas soltaram as sementes
E essas sementes somaram ao sentimento.

Eu posso afirmar com toda certeza
Que ainda sinto o perfume dessa idade
E vejo o passar dos anos com beleza
É tão saudável lembrar com saudade!

Como se fosse ontem rever esses dias
Parece que o tempo parou na lembrança
E ainda alimento essa fantasia
Vejo - me menina com douradas tranças!

Márcia Aparecida Mancebo

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Lentas porções...

Lentas porções

Seguir os dias sonhando
Traz à alma a felicidade
O coração vai pulsando
Com a alegria voltando
Trazendo a boa saudade!

Sentimento vai surgindo
Só o sonhar que vigora
Luzes na estrada se abrindo
Reflexo d'estrela luzindo
Como nos tempos d' outrora!

Lembranças das estações
Co' esperança - nova vida
E a vida em lentas porções
Enche o viver de emoções
Secam lágrimas sentidas.

Em segundos a alegria
Estufa o peito saudoso
Vem à mente a melodia
Dando fim à agonia
O que lhe é maravilhoso.

Com a manhã clareada
Feliz se sente minha alma
A noite vem animada
Encurtando a madrugada
Adormeço em plena calma!

Márcia Aparecida Mancebo

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Saudade

Saudade

Qual a luz brilhante cheia de fulgor
É o sol ao se pôr quando morre a tarde
E a noite desponta linda, um esplendor!
Aperta no meu peito a dor da saudade.

Saudade das tardes mornas do verão
Com a brisa balançando as palmeiras,
Com a vida oferecendo ao coração
Uma alegria infinda sem fronteiras.

E eu menina de trança esperando a lua
Para ver se estava redonda, garbosa
Nos postes as luzes lumiando a rua
E os canteiros cheios de botões de rosas.

Era um tempo feliz e com liberdade
De poder sair passear nas calçadas.
Águas vêm aos olhos nessa minha idade
Somente em lembrar acordo às madrugadas!

Márcia Aparecida Mancebo

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Clara visão

Clara visão

"Como nesta poesia romanceada proponho"
Que meus versos cheguem a ti todo bordado
Fazendo que a vida seja um jardim
Com ramos viçosos, nenhum desbotado
E sintas pelo ar o olor de jasmim.

Pois, a vida com olor é requintada
E nela a poesia já nasce adulta
Dum raio luzente pela madrugada
Vem com as rimas sem estarem ocultas.

Nessa claridade que chegam os versos
O meu coração te oferece alegria
Qual é a poesia neste meu universo
Toda romanceada qual a luz do dia.

A tua proposta trouxe - me à mente
A clara visão de onde nasce o amor
Que traz ao poeta a inspiração vertente
Qual a luz brilhante cheia de fulgor!

Márcia Aparecida Mancebo
03/08/23

 

 

( Atividade da oficina Poema que Não tem Fim )

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INSTANTE

Instante

Por onde caminho o viver tem cores
Tem flores nos ramos e galhos no chão...
Com tanta beleza espanto todas dores
E sinto o pulsar do meu coração...

Nesse meu trilho persiste a alegria
E sinto que vejo só olhos risonhos,
Pois nessa estrada tudo é fantasia
E para segui-la tem que ter sonhos.

Então nos momentos de extrema agonia
Que não encontro nenhuma solução
Trilhar essa estrada cheia de magia
É o momento que me vem a inspiração
E aflora os versos nascendo a poesia

É no instante que relaxo e que exponho
Tudo que guardo no baú da memória
E ponho pra fora de modo estranho
Os passos que narram minha história

Márcia Aparecida Mancebo

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Carrossel

Carrossel

Não há o que impeça sentir - se no céu
Basta apenas pensar que a vida é bonita
Jogar os pensamentos todos ao léu
Ao som da canção dançar co' uma fita.

Fita colorida e com passos certeiros
E sempre rodando para não cair
O som e bonito, não é de pandeiro,
Mas faz tanto bem, eu gosto de ouvir.

É uma melodia que anima o viver
Há anjos por perto fazendo um coral
Lá não existe dores, nem o sofrer,
Existe apenas som fenomenal

Quem disser que sonhar é uma loucura,
É coisa de criança que não faz nada
Então, sou criança, pois em mim perdura
Ficar divagando pelas madrugadas.

É nas madrugadas que a alma desperta
Instante que a noite se cobre com véu
Eu volto a ser a menina esperta
Que sonha que a vida é um carrossel!

Márcia Aparecida Mancebo

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Viagem

Viagem

A vida é uma viagem misteriosa
Encontramos divisas , pedras e espinhos
Estradas com cores e flores maravilhosas
Pedregulhos, entulhos pelo caminho.

Há árvores frondosas nas margens das vias,
Setas que indicam por onde trilhar
Há tanta beleza que nos traz alegria,
São tantos segredos a desvendar...

Pelo caminhar encontrei pessoas:
caladas, difíceis de se comunicar
Outras falantes com conversas boas,
Com bondade extrema que consegui amar .

Nao sigo sozinha nessa viagem
Desejo um dia ter recordação
De todas as cores que vi nas paisagens
E de cada instante que senti emoção!

Márcia Aparecida Mancebo

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À beira mar

12161837272?profile=RESIZE_710xÀ beira mar

Lá onde o nosso amor se fez verdadeiro
Volto agora para ver se te encontrarei
É sua a promessa meu amor primeiro
Foram tantos anos que por hoje esperei.

Os tempos são outros estamos mudados,
Mas meu coração ainda bate por ti
Passei minutos e anos desesperados
Desde quando em teu barco partir, eu vi.

Voltei várias vezes aqui à beira mar
Com a intuição que tivesse voltado
Vi a tarde morrer e a noite adentrar,
Inútil espera, oh, meu grande amado!
Mas eu não me canso de te esperar.

O violão que deixastes comigo
E aquela canção que compôs para mim
A cantarolar é meu único abrigo
Nesta areia da praia que não tem fim.

Márcia Aparecida Mancebo

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Aquele amor...

Aquele amor...

Estou numa idade que tudo é saudade
Desde a manhã ao nascer até a tarde
Quando ouço o canto do pássaro cantor
A mente traz à tona aquele amor.

Aquela paixão tão linda no verão
Que adentrou o coração com muita emoção
Fazendo - me prisioneira... Refém
Deliciosa prisão que me faz tão bem!

Exigiu cuidado esse amor tão bonito
Somente ao lembrá - lo chego ao infinito!
E trago até hoje como bem sagrado
E para viver o tornei eternizado.

Precisou d 'esmero e de muito carinho
Afagos trocados sob lençol de linho
Por isso a saudade aparece dorida
Quando a tarde se vai leva minha vida!

Márcia Aparecida Mancebo
25/07/23

( Atividade do grupo Desafio Poético
Esmero, cuidado, idade, saudade)

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Eternamente

Eternamente

Sinto um calafrio quando escrevo a ti.
A mão treme e as palavras discorrem tortas
Desde aquele dia que partir te vi,
Meus olhos não saem daquela porta.

A sensação que tenho é que está chegando
É como se o céu se abrisse em festa
Meu coração acelera...estou te esperando
A cada segundo te esperar, é o que resta.

Teimo todos os dias fazer um escrito
Dizendo do meu sentimento tão bonito
Dos momentos que o coração aflito
Deseja tua presença a esse ser conflito.

Minha mão escreve tudo que penso
Para tê-lo a meu lado e viver somente
Desprendida do derredor, estou propenso.
Quero - o junto a mim, eternamente!

Márcia Aparecida Mancebo
25/07/23

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CPP