Rio da alma
Dos olhos uma lágrima desce salgada
Chega a boca sinto o seu sabor…
É a mesma lágrima da madrugada
Do rio da alma sem mais esplendor.
Era airosa essa lágrima cristalina
Não descia frequente qual o pranto.
Não sei se porque eu era menina
E não chorava por nenhum desencanto.
Não havia motivo para chorar
A vida era florida cheia de amor
O amor regia os dias com o amar
Eu acreditava não existir a dor.
Mas o tempo incumbiu de ensinar
Que o rio da alma quando há enchente
E quando a alma não aguenta suportar
O rio deságua dos olhos da gente!
Márcia Aparecida Mancebo
Comentários
Linda poesia. Muita sensibilidade aflorada.
Obrigada Margarida.
Bjs
Belíssimo poema, cara amiga.
Versos que a cada palavra nos incentiva a seguir e caminhar em direção ao querer e desejar.
Parabéns
Abraços
Bridon
Grata, Bridon!
Um abraço
Feliz dia dos pais!
Muito lindo de Excelência.
Muito sensível o poema
Parabéns amiga Márcia
Abraços fraternos
Obrigada Antônio.
Um abraço
Sábio, sensível, entra na gente...Deus a abençoe
Obrigada Carlos.
Um abraço
Olá, cara Márcia.
Bela reflexão sobre os ensinamentos dessa lesma invisível — e incansável — cognominada tempo; ele, com efeito, é nosso melhor mestre, mesmo que suas lições por vezes suscitem o extravasamento do 'rio da alma'.
Meu sumiço em nosso cantinho literário é parcialmente causado por aumento de pendências no trabalho, sem o correspondente aumento de produtividade... E, no momento, estou em Brasília, após semana exaustiva, voltando amanhã para Villa Rica... Abraço do j. a.
Obrigada J. A.
Os afazeres requerem correria.
Esperamos sua presença com publicações na casa.
Feliz semana!
Um abraço