Posts de Márcia Aparecida Mancebo (1414)

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Serenidade


Serenidade 

 
Nesses anos todos acumulei lembranças 
As filtrei, recordo só as que me agradam 
Nas noites de insônia pela madrugada 
Nas lembranças renovo esperanças. 
 
Mesmo sendo impossível,  mergulho em devaneios,
Mas é para sentir quão enamorado é meu coração.
Uso e abuso dessa delícia de sentir paixão...
Passo horas assim, anestesiada nesss enleio. 
 
É  nessas horas, nesse silêncio, que sinto o florir da vida.
Abraça - me uma vontade louca, não estar assim, tão só
entre lembranças e esperanças...A vida não tem dó. 
Povoa meus sentimentos, faz - me comovida. 
 
São os melhores instantes, aliviam a saudade.
Aos poucos a mente traz realidade, esqueço o sonhar. 
Pela fresta da janela vejo o colorido entrar.
É a noite que ao findar deixa uma serenidade. 
Márcia A. Mancebo 
(08/10/2015)
 
 


 
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Nostalgia ( Glosa)

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Mote
"Silêncio total, só ruas desertas
Não brilham estrelas na negridão."

Nostalgia

Inverno na noite tira a alegria
Aborrece e deixa tudo nublado
traz a lembrança do meu bem-amado
A saudade aparece oh! Nostalgia.
Espero ansiosa raiar o dia
Suspiro fundo vejo a
imensidão
Olho para o céu, sinto o coração
Confunde a mente, não sei se estou certa.
Silêncio total, só ruas desertas
Não brilham estrelas na negridão…

Márcia A Mancebo

( 23/08/19)

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Volta coração!

Volta coração!

Volta coração, não foge não.
Se disfarçar e pelo infinito voar
não poderei te segurar, é errada decisão.
Ouça o que digo, é perigoso se aventurar.
Fugir nesse momento, não é solução.

Volta coração! Não me deixe sozinha
Teu lugar está vazio e nas noites
a solidão traz lembranças das tardinhas.
Causa tristeza, machuca, é um açoite!

Coração não voe ligeiro.
Tento te alcançar, és veloz.
O fôlego está curto companheiro.
Volta, enfrentar o mundo sozinho, é feroz.

Vem, tira o disfarce, não voe mais.
Não faz isso comigo, é malvadeza
é ingratidão, é sofrimento demais!
Irá penar, o mundo, é cheio de incerteza.

Coração, ouve o que te peço,
Não me faça decepcionar
Volta, te perder, não mereço.
Estou esmorecida de tanto chorar.

É muito cruel minha sina
impedir que vá pela imensidão
E eu pela noite correr, feito, menina
Ah! Não me maltrate coração!

Márcia A Mancebo
03/08/19

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É tão pouco!

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Só versos tenho a te dar, é tão pouco!
Perdi com o viver os sentimentos.
O amor foi embora lento com o vento
E meu coração esvaziou… ficou oco.

Aquele sentir lindo se fez louco:
quando me vi perder todos momentos.
Meu mundo desabar em vil lamentos,
Meu ser definhar sem voz... ficar rouco.

Hoje flutuo leve; já não salto.
Perdi o grito que fora forte e tão alto.
Estou ancorada na multidão e só.

Me acompanha o silêncio e o cinza pó;
Restos dos dias de felicidade;
absorta a tecer, a dor da saudade.

Márcia A Mancebo

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Impossível. (. Glosa)

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Como posso querido, te esquecer
se nosso enlevo foi amor de verdade?

Impossível!

Sentimento, como foi nosso amor
vale a pena ser sempre recordado.
Quanta ternura deste-me meu amado
A seu lado, fui brisa leve e flor…
Com doçura senti vivo o esplendor,
Fez — me sentir tanta felicidade
Rememorar, cresce bela saudade,
uma estesia enche — me de prazer
Como posso querido, te esquecer
se nosso enlevo foi amor de verdade?
Márcia A Mancebo
24/10/18

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Intolerância

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Quando a noite chega e o sono não vem.
Brigo com o pensar sem conseguir
ter sossego, pois, vem à mente alguém.
Que amei e, maltrata demais meu sentir.

Fico a pensar, por onde ele andará,
Se é feliz ou se vive sozinho?
Em minhas orações ele sempre está;
Para que não se perca pelo caminho.

Sinto que sou culpada pelo que fiz.
Quando foi preciso não perdoei,
Hoje penso, que gesto tão infeliz!
Deveria ouvir quem realmente amei:
E até hoje o guardo no coração.

Foi maldade minha, isso tem um preço!
Cada dia estou aos poucos definhando.
Estamos distantes, purgar, mereço!
Morrerei sozinha, sempre te amando.

Márcia A Mancebo
(20/08/19)

 

 

 

 

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Fiel verdade

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Quando vasculho restos do passado
Te encontro vivo na minha lembrança
Em especial o tenho guardado:
Somente assim, acalento esperança.

Tua imagem é a mesma, aternurada
Teu olhar irradia felicidade.
Eu também sou a mesma, sou apaixonada.
E não escondo minha fiel verdade.

Se viver de passado, estou pecando.
Pagarei o preço que o viver requer.
Pois, tua imagem me persegue quando:
Carente anseio, ser tua mulher.

Estou ciente, nunca te esqueci
Marcastes tanto, ah! Tristonho viver!
Que às vezes penso, estar aqui
Se sem tua presença é padecer.

Se por acaso o destino nos unir.
Seguiremos um caminho bonito
Aprendi com os anos resumir,
Os meus dias curtos, em infinito!
Márcia A Mancebo
(18/08/19)

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Ingratidão

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Tantos anos juntos caminhamos.
Eu acreditando em suas juras,
um enlevo vivenciamos.
Sua placidez, fala mansa,
um abraço que senti ser laço.
Poder, que poucos alcançam.
O afago que tive em seus braços
Suavidade de suas mãos...
Tudo que vivemos,
o meu regaço seu afago.
O silêncio hoje, causa- me comoção...
Acreditar em você foi ingenuidade.
Morrer por essa falsidade, já não morro mais...
O que restou é um coração
ruído por tamanha ingratidão!

Marcia A Mancebo (24/02/19)

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Grão de saudade

Grão de saudade

Essa dor que esgarça toda minha alma
como se fosse uma faca afiada.
Tortura-me, faz com que perca calma
e sinta que meu viver caminha ao nada.

Prensa, sufoca trazendo lembranças
Me isolo em silêncio até o entardecer
na espera que venha a esperança
com a noite, e, leve esse padecer.

Mas é só uma ilusão que acalento
pra não morrer aos poucos cada dia,
pra não deixar vazio o pensamento
e ver se me entrego à fantasia.

Cada minuto é um grão de saudade
que semeio na terra do viver.
Sou como o sol, escondo a verdade
na fria manhã ao amanhecer.

Márcia A Mancebo
02/08/19

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Inspiração

Inspiração

O sol despontou clareando o mar
Meu coração se agitou de alegria
Foi - se embora pra sempre a nostalgia
Da noite insone passada a pensar.

A sensação tão triste vi sanar
E o desejo de amar voltou co' o dia
O sol com sua luz traz fantasia
Que ouço pássaros ao longe cantar...

Aos poucos vou escrevendo meu sentir
De uma maneira linda sem mentir
Que voltou a inspiração para poesia.

Vou ao infinito buscar a melodia
Que outrora compus ao meu amor ausente
Num momento feliz de idílio ardente!

Márcia A Mancebo

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