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Sono do Recomeço

PUBLICADO no CPP 

 

 Sono de Recomeço 

 

Tem dias que a gente quer dormir

Com nosso travesseiro companheiro 

Profundamente e da vida esquecer

O cansaço é extenuante e duro 

Sem coragem de fechar a janela

Deixar que a luz do luar a tudo ilumina 

Não se quer pensar durante o sono

Se quer esquecer o dia de hoje

E por uma noite apagar todo um passado 

A vida continua muito espessa

A mente esgotada por um fio

É preciso de um respiro a contento 

O dia vai amanhecer e vou acordar 

Queria acordar disposto e vivo 

Para um novo dia recomeçar 

Deixarei as lágrimas em algum sonho

Ou em algum pesadelo

O sol trará as energias a minha alma 

E seguirei renovado pelos caminhos 

Que tratarei com certa esperança 

De uma nova vida recomeçar 

 

Fim

ADomingos

Março 23 

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Minha Cidadezinha

 

PUBLICADO no CPP 

 

Minha Cidadezinha 

 

Minha cidadezinha é diferente e tem um rio solene de esperanças que atravessa a cidade com chuva ou sem chuva , atravessa impunemente com a fartura da pesca , você pesca um peixe , nascem dois,a água é límpida.

O povo segue a sua sina de acolhedor seja com choro ou sorriso.. Há sofrimentos mas o tempo , a vida e a alegria de viver seguem juntos com todos plantando as colheitas proveitosas 

Minha cidadezinha é tão pequena que o censo pode ser contado a dedo em planilhas de papel almaço.

A produção de alimentos, legumes variados, hortaliças é tudo orgânico.

Não há nenhuma máquina na agricultura.

O povo é inspirador com suas tradições,uma delas o bacamarte e festas juninas.

O povo escreve nas ruas nos ambientes todas as suas ansiedades e esperanças..

O desenvolvimento é lento mas há sinais sempre de que tudo está devagarinho evoluindo.

O povo valoriza suas qualidades e o que Deus já proveu e não chora ou lamenta o que falta e o que ainda está longe de concretização.

É um povo feliz que reconhece que precisa crescer mas com a dignidade peculiar desta pequena cidadezinha do interior.

De dona Mariana, de seu João e das crianças que são o futuro pertinente.

A cidadezinha já tem até internet. Um primeiro passo ao futuro.

Amo minha cidadezinha que tem até psicóloga para cuidar de nossa saúde mental que vai bem graças a Deus .

Conservador demais há espaço para o devido respeito às diferenças de opção sexual.

Sempre tem alguém ou um grupo acolhedor destas diferenças.

Quem ainda tem controvérsias são respeitados pela opinião e postura, mesmo na distância do entendimento das diferenças humanas.

 

Abraço tudo o que há de peculiar na minha querida cidadezinha.

 

Fim

ADomingos 

Junho 23 

 

 

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Borboletas nascem voando (Conto)

 

 

PUBLICADO no CPP 

Borboletas nascem voando...(Conto)

 

Era uma vez os nossos amiguinhos e irmãozinhos Joãozinho e Maria que sentados no pequenino toco de árvore na horizontal, este tronco morrido de morte desconhecida, diziam os palpiteiros que de velhice ou doença.

 

Lá os dois relaxados ao sabor da brisa amena, respiravam perfumes dos jardins do Castelo da Primavera de flores coloridas. Os assuntos diversos e dispersos descompromissados nas vozes de crianças de verdade.

 

 

 

Joãozinho um menino esperto e observador, ao seu redor a tudo que via comentava sem pudor.

 

-Olha ali Mari aquela árvore, é de acerola...

 

-Bobo, eu sei. O que a acerola tem de bom...

 

-Boba, vitamina C , cura gripe...

 

-Acerola tem uma cor vermelha, muito legal, já tomamos suco dela, você se lembra

-Claro que me lembro Jon...muito gostoso...

Ali no prosear informal sem adversários ela era Mari e ele era Jon, apelidos carinhosos dos tios.

Corriam em pique esconde, disputavam a vez de quem no caça borboletas seria o primeiro, e de modo peculiar. Quem risse primeiro, perdia a aposta e a vez.

 

Mari concentrada e séria levava vantagem sobre Jon que não suportava a pressão e ria primeiro.

Quando pegavam uma borboleta contavam um ponto, e logo libertavam ao ar voar, sem antes seus olhos brilharem nas asas multicoloridas, que remonta imaginações.

 

Irmãozinhos desajeitados para caçar, já houvera empate de Zero a Zero, nenhum deles nada pegara das dezenas de borboletas no revoar e criar a instabilidade espacial e temporal.

 O maior placar foi de dois a um para Jon, um ágil desajeitado. Após este brincar os espontâneos exercícios físicos, retornavam ao toco para descansar.

Certo dia Jon, como de hábito sentado no toco de árvore, com sua irmã, olhava os jardins percorrendo com seus olhos de águia, cada detalhe da vegetação. Eis que de repente captou como uma câmera fotográfica, mas que isto, um telescópio interestelar, indiscreta até, o desprender de uma borboleta do casulo, com asas já secas, arremeteu aos sentidos uma ação histórica, ao fazer o seu primeiro voo. Gritou para Mari...

 

-Olha ali irmãzinha, uma borboleta nasceu...

 

Mari, infelizmente, não assistiu ao milagre.

 

Nesta mágica tarde, o entardecer quer esconder o calor do sol, e quer brindar a noite fria de luar. Os dois caminham a casa, saudades e fome do jantar, o lanche que levaram na cesta nada sobrou.

 

 

 

 A mãe já providenciara o banho, roupas limpas e jantar.

 

Chegaram e os dois iniciaram um falatório na cozinha, falavam ansiosos ao mesmo tempo, que confusão, então a mãe gritou alto.

 

-Por favor, parem, fale um de cada vez, já estou preocupada.

 

-Mãe, eu não quero mais ser bombeiro...

 

- Tudo bem Jon, o que te fez mudar...

 

-Uma borboleta nascer, é um milagre...mãe..

 

-Jon, sim, é um milagre da natureza e Deus aprova. Todos os seres nascem de certa forma...

 

-Mãe, mas a borboleta nasce e já sai voando, ela não tem uma mãe para ensinar a voar.

 

-Jon, vou te explicar como é um ciclo de vida de uma borboleta.... Entendeu?

 

-Entendi, mas não quero compreender, eu quero estudar sobre as borboletas...

 

- Jon, a profissão que estuda e pesquisa os insetos é o Entomologista...

 

-O quê, Lepidopterologia ... não sei falar esta palavra...e borboleta não é inseto...

 

-Depois do jantar eu explico outra vez. Borboleta é inseto, porém os cientistas destacam as borboletas em suas pesquisas por sua beleza, por suas asas coloridas, por sua importância para a natureza....

 

Aí, Mari entra na conversa.

 

-Mãe, eu não quero ser mais enfermeira não...

 

- Minha filha, o que ouve. Você também quer ser Entomologista...

 

-Não, não quero ser o que o Jon será...

 

-Me diga então qual a nova profissão você deseja para sua vida...

 

- Mãe, quem estuda a natureza o que é...

 

-Mari, tem muitas profissões e ocupações que tem relação com a natureza...

-Mãe, estudar toda a natureza, as plantas, as montanhas, as flores. Adoro brincar nos jardins...

-Filha, começa com a Biologia, mas há também a Ecologia, Gestão Ambiental....

-Mãe, tudo isto também estuda as borboletas...

-Filha, estuda sim, de formas diferentes. Vamos jantar, depois a gente conversa todos juntos com seu Pai.

 

No dia seguinte, Jon e Mari retomam a rotina de brincar de amor nos jardins do Castelo da Primavera, descansam os corpos no toco da árvore, amam as borboletas na magia da beleza, olhos de águia quer rever o nascer de uma Borboleta, estas voejam nas mentes destes irmãozinhos.

 

-Mari, olha ali que lagarta grande, ela come folhas verdes ....

 

-Jon, deixa a lagarta lá, olha o que estou vendo. Aquela borboleta de todas as cores, está sugando a flor...

“Sem mesquinhez “, “falsidade”, “ciúme”, bobo orgulho e “empatite crônica”

“Eles sonham como crianças e pensam como gente grande."

 

Fim 

Antonio Domingos Ferreira Filho

2021 

 

 

 

 

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Encontro

PUBLICADO no CPP 

Encontro 

Nosso primeiro encontro de ansiedades 

Falamos em princípio de amenidades

A timidez toma conta do ambiente

Conversamos de modo solene

Como chegar ao primeiro beijo

 

Declamar uma poesia de Amor

Uma poesia de tempo e vida

Pegar em tuas doces mãos

Mãos frias de anseios 

Te ofertar a noite de belo luar

Te ofertar linda manhã de sol 

Ficar no mesmo lugar 

Fazer declarações de amor

 

Massagear com carinho tuas mãos

Te puxar com vagar 

Te encostar o corpo junto ao meu

É deixar que os lampejos da paixão

Cuide de nossa primeira vez

De uma noite intensa de tensão

De uma noite intensa de fervor 

Você para sempre primeiro amor

 

Fim 

ADomingos

Junho 23

 

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Sem Caminhos

PUBLICADO no CPP 

 

Sem caminhos

 

As folhas escorrem pelo meio fio do outono

Nas ruas ecoam os ruídos arrastadas pelo vento

Sobem aos céus com a ventania

Sem destino chegam a novas galáxias 

Em caminhos diversos e dispersos 

A ventania irregular altera as distâncias 

Arrastadas pelas pedras autodestroem 

Meu ser segue sem caminhos e destinos 

Queria ser de fato meu próprio patrono

Viver nesta vida sem meta não aguento

Queria uma vida de riscos e vitórias 

Queria nas ruas encontrar os diversos

Que me fosse o alimento dos caminhos

Que minha alma me dissesse um sim

Que ao meu coração afirmasse em mim

Que encontrasse calorosos ninhos

Que me encontrasse enfim

Que o inverno que chega frio

Me aqueça a alma com cobertores

Fortes e aqueça meu caráter 

E que os grossos e fortes casacos

Me inspirem neste calor interno

Que meu corpo inspire minha alma

Para que a abertura da vida em si

Seja o meu caminho em mim

 

Fim 

ADomingos

Abril 23 

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Solidão

PUBLICADO no CPP 

 

 

Solidão 

 

A vidraça da janela está embaçada

Coincidência é inverno 

Minha visão está prejudicada

Vê mas não enxerga

Uma solidão que não tem conta

Quem sua ansiedade aponta 

Quem sua tristeza desponta 

Quem sua vida a outro conta 

Se não é de não em não

Fica amigo da solidão

Triste realidade

É preciso falar 

E conversar 

Para a solidão afastar

É desabafar 

Ter uma coragem tão simples

É falar e saber ouvir 

Ter uma certa empatia

Pelo problema alheio

Que pode ser o centeio

De seu crescimento

De seu alimento

Emocional

Estrutural

 

 

Fim

ADomingos

Junho 23 

 

 

 

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Galáxias

PUBLICADO no CPP 

  1.  

Galáxias 

 

Da varanda observo o céu e imensas galáxias

Nem tudo se vê mas sabemos da imensidão

Das infinitas galáxias um mistério da criação 

 

As estrelas eternizam seus brilhos

Seus segredos e realidades 

Assim como nossa alma

Guarda segredos e mistérios 

Anseios, desejos e frustrações 

 

 

Queria viajar até as galáxias

Usufruir dos segredos

Criar um mundo virtual

A navegar quem sabe 

Um mundo sim real 

Um recomeço de toda

A minha vida terrena 

Deixar as frustrações

Os erros e decepções.

Na velha terra terrena 

 

Evaporar minha ansiedade

Reelaborar meus sonhos

Voar por entre as estrelas

Viajar no rabo de cometa 

 

Cadenciar uma auto reflexão

Reativar toda minha real emoção

Caminhar entre os espaços

Meditar com a neblina estelar 

Guardar meu coração no lugar

Esquentar meus sonhos

No calor da luz solar 

 

Fim 

ADomingos

Junho 23 

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Novo Amor

PUBLICADO no CPP 

 

Novo Amor 

 

Quero mais não lembrar e viver deste Amor

Que traz dissabores a minha cansada alma

As velas perfumadas de nossas noites

Apagaram-se com o implacável tempo

Hoje são terremotos e dilúvios no coração

Teu corpo perdeu todo seu odor 

Procuro no tempo e espaço uma calma 

Fugiram pela porta a paixão só açoites

O quarto não canta mais nossa canção

Hoje entendemos o mal de um pudor

Parecemos estranhos pedintes de perdão

O fim quando chega nada de explicações

É um final triste de todas sutis emoções

 

Seguirei solitário com alguma saudade

Que o caminho me reserva surpresas

De um novo Amor habitar meu coração

É uma nova vida neste novo tempo

Me faça renascer para a eternidade

Que minha alma resplandeça acuidade

 

 

Fim

ADomingos

Junho 23 

 

 

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1 metro

 

PUBLICADO no CPP 

 

1 m (Metro)

 

O cabresto do metro dor de linha reta

O arresto do cetro fim da dinastia

Encaixotado metro linear encesta             

Apaixonado por sinuosas queria

 

Morto metro quadrado besta imputável

Molha veneno na blusa com escorpião

Cutuca a linha do metro inescusável

Metro linear a distância de podrão

 

Fertilização de insetos in vitro urge

Capitalização de humanos solidão

Acende duas velas escora São Jorge

 

Espaço reduzido de limitação

Não se move calçada ainda que se forje

Apartamento sem quarto dura extinção

 

 

 *fim*

Antonio Domingos 

2021

 

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Viver

PUBLICADO no CPP 

Viver

 

Vida que se escreve no desenrolar

Dos dias dos pássaros que cantam

Verdadeiramente nos galhos a posar

Ao sabor do sol morno só encantam

 

E o luar exuberante de uma lua nua

A clarear as noites de sutis conversas

Apostar nos duros caminhos apura

É a vida seguindo por pedras diversas

 

É o respirar do ar puro que não vemos

Mas ele existe em ventos fortes e brisas

É tudo o que de uma cultura temos

São as pessoas cantando as trilhas

 

Viver é tão real tal qual sentir uma dor

Acertar-se com as estradas e caminhar

No meio do caminho observar uma flor

E para as tarefas divinas se entregar

Seguir a pauta da discussão então 

 

Fim

 

ADomingos

Março 23 

 

 

 

 

 

 

Saiba mais…

Encontro

PUBLICADO no CPP 

 

Encontro 

Nosso primeiro encontro de ansiedades 

Falamos em princípio de amenidades

A timidez toma conta do ambiente

Conversamos de modo solene

Como chegar ao primeiro beijo

 

Declamar uma poesia de Amor

Uma poesia de tempo e vida

Pegar em tuas doces mãos

Mãos frias de anseios 

Te ofertar a noite de belo luar

Te ofertar linda manhã de sol 

Ficar no mesmo lugar 

Fazer declarações de amor

 

Massagear com carinho tuas mãos

Te puxar com vagar 

Te encostar o corpo junto ao meu

É deixar que os lampejos da paixão

Cuide de nossa primeira vez

De uma noite intensa de tensão

De uma noite intensa de fervor 

Você para sempre primeiro amor

 

Fim 

ADomingos

Junho 23

 

Saiba mais…

Alguns Estilos Poéticos

 

PUBLICADO no CPP 

 

Alguns estilos Poéticos 

 

Aldravias 

 

herança

fortuna

cabide 

brigas 

artilharia

ódio

 

vida 

ar

água 

sustentos 

natureza 

resiste 

 

 

Quadra 

 

O amor certas facetas

Sabemos quando consente 

Dúvidas quando termina

Vivê-lo enquanto se sente

 

Haicai 

 

As rosas vermelhas

O sangue vivo do amor 

A vida assemelha 

 

Acróstico

 

Amor Odor 

 

A ssola minha alma 

M eus sentimentos de Amor

O rvalha em meu coração pétalas 

R osadas de perfume eterno

 

O dor de meu Condor 

D e vida e de esperança 

O dor do cheiro de rosas

R osas amarelas que amo 

 

Fim 

ADomingos

Dezembro 22

 

 

 

 

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Sorria

 

PUBLICADO no CPP 

 

Sorria 

 

Sorria quando a solidão 

Te afetar sorrateira

Chega devagar 

Quer te afetar 

As claras emoções

Quer te estressar

Quer te entristecer 

 

Sorria por fora

E por dentro

Emocionalmente

Quer te excluir 

Abra o rosto

Abra o coração

Diga um não 

 

Sorria de verdade

Com pretensão

Mas sem vaidade

Com acuidade

Sorria de você

E não do outro

De ti com emoção 

 

Sorria com os lábios 

Com o corpo

Solto e leve no ar

Sorria alto

De cima da montanha

E veja a vida lá embaixo

Não ande cabisbaixo 

 

Sorria para a planície

Também para o planalto

Sorria para a vegetação

Para a natureza , as árvores 

A vida sempre de trabalho

Treino e dureza 

Alisar a aspereza 

 

Fim

Junho 23

Antonio Domingos 

 

 

Saiba mais…

Silêncio

PUBLICADO no CPP 

 

O Silêncio 

 

O silêncio não é mudo

O silêncio fala e até grita

Converso com o silêncio

Para não me calar 

Calado fico acuado

Preciso me manifestar

Me desabafar

Me manifestar

Pensar nos meus anseios

Citar minhas frustrações

Aliviar meus stresses

Repensar minhas ações

Refazer certas benesses

Na meditação eu creio

 

O silêncio não é mudo

Não é ausência

Sim é presença

De muitos ruídos

De muitos fluidos

O silêncio não cala

É melhor conversar

E não se perder

Não se esquecer

Que você existe

Apesar das discórdias

Apesar dos sofrimentos

Você existe 

Junto com o silêncio

Acredite e fale 

Com o coração

Com a alma

 

Fim

ADomingos

Junho 23 

 

 

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Herança

PUBLICADO no CPP 

 

Herança 

 

Minha vida eu vivo devagar

Venho vindo por caminhos

As vezes sinto um divagar

Mas firme em meus aninhos

 

Trago heranças hereditárias

Procuro filtrar as do bem

Não busco terminações sectárias

Busco quem alegrias tem 

 

Eu trabalho o melhor de mim

Busco a amor nos espaços

Sirvo o meu melhor com sim

Mundo onde o bem está escasso 

 

Consciência tranquila no esforço

De ofertar pela alma amizade

Na fé busco o meu reforço 

Quero seguir na eternidade

 

Quero levar com minha herança

Tudo voluntário por mim desenvolvido

Alimentar em meu próximo a esperança 

Que a todos os sonhos pretendido 

 

Fim

ADomingos 

Junho 23 

Saiba mais…

O Amor

PUBLICADO no CPP 

 

O Amor

 

O amor nasce de um detalhe

Muitas vezes insignificante

Como um simples entalhe

Na madeira simples do escultor

Cresce cada amor em seu tempo

Talvez de uma alma gêmea

A primeira vista

De uma indiferença 

Depois de uma paixão longa

Quem sabe , de uma distância 

 

O auge de um amor chega forte

Que a tudo oferta um corte 

Segue com tudo até com dor

É um sentimento inabalável

Parece que tudo está amável

O tempo, os anos passam 

A rotina avança sobre os dias

Filhos são bem-vindos 

O beijo está em plano inferior

O abraço desapertou rumou longe 

Os problemas assumem protagonismo

Já não há o tempo para se amar

Já não há tempo para um chá

Brigas e discórdias se achegam

É preciso calma e organização

Organizar a velha rotina

Abrir brechas para que 

Logo abra um espaço para dois

Tarefas bem distribuídas

A rotina segue maçante

Mas o Amor é preservado

Sob novas condições

Parcerias e empatia

Pelo semelhante

Que habita em todos

Que surge e urge em mim 

O seu mesmo espaço 

Quem você escolheu

Para amar até o fim

 

Fim

ADomingos

Junho 23 

 

Saiba mais…

Reflexão

PUBLICADO no CPP 

 

Reflexão 

 

Acasos dos ocasos 

Percalços são calços

Desigualdade infame 

A quem recorrer 

A quem orar 

Para quê meditar

São simples

Míseros calços

Falsidade ideológica 

Que mal é mal

Quando o bem é bem 

O que se tem de verdade

Parece que tudo arde 

Capitalismo desordenado 

Filosofar para quê

Para quem

Quem se tem para ouvir 

Palavras faladas

São textos espremidos

Abraços frouxos 

Ondas magnéticas da alma

A vida é um sonho 

De sonhar ou abortar 

 

Fim

ADomingos 

Junho 23 

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Amor de Viagem

 

PUBLICADO no CPP 

 

 Amor de Viagem

 

Amor selvagem , pudor receoso

Odor trainagem , pavor suntuoso. 

Amor Viagem , pivô estiloso

Calor espionagem. bolor doloso 

Amor estiagem , mentor culposo

Final, o retorno tenebroso

Remorso enfim, escabroso 

 

Fim 

Antonio Domingos 

 

 

 

 

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CPP