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A Lua

PUBLICADO no CPP 

 

A Lua 

 

O céu um profundo orgulho da lua

E brilha com majestosas claridades 

As milhares de estrelas brilham

Mas anseiam e amam os luares

 

Olhei curioso para infinito além

E minha alma sorriu as amenidades 

O céu um profundo orgulho da lua

E brilha com majestosas claridades 

 

Parei hipnotizado pela trilha da luz 

Da luz eterna que as galáxias provém 

Sentimentos de eternidade perene

No meu coração sempre toca a sirene

O céu um profundo orgulho da lua

 

Fim

 

ADomingos

Março 23 

 

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Espasmos

 

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Espasmos

 

Espasmos em minha alma

 

Espalham surtos de saudade

 

Porque tudo tanto trauma

 

Que me enrosca a insanidade

 

Os olhos marinam lágrimas

 

Que o orgulho não quer ter

 

Nem quer sequer chorar

 

Que será sequer perdoar

 

A paixão te quis amar

 

O grande amor o mar

 

O sal palato em vida

 

Envida te abandonar

 

Fim

Antonio Domingos

2023

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O Vazio Estica o Tempo

PUBLICADO no CPP 

 

O vazio estica o tempo 

 

O vazio estica o tempo

É um tempo que demora

Vazio que não vai embora

Que cria vácuos doentios

Noites que são eternas

Buscam por mãos ternas

Por braços fortes

Por alguma sorte 

A noite chega arrastada

O sono nunca é bom

São fortes pesadelos

Insônia instiga a escuridão

A noite que não termina

Que a alma extermina 

 

O vazio estica o tempo

 

Tempo de mudança

De nova andança

Por esbelto caminho

De novo ninho

Por um fio de aninho

Hora de encurtar

Ou de deixar o tempo

Em seu tempo certo

Ocupado de fazeres

 

O fazer modula o tempo 

 

Fim

ADomingos

Maio 23 

 

 

 

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Poesia

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Poesia 

 

Queria te escrever a poesia 

Que te levasse um buquê de flores 

Que a vida trouxesse a boa fantasia 

Inspirada na beleza e odor da flor

Que te livrasse das dores 

Que o mundo reverencia você 

Com toda a liberta liberdade 

Que te fizesse sentir uma saudade 

Que te traga boas lembranças 

De um passado de boas heranças 

De um caminhar firme pelas calçadas 

Que o vento te tenha a alma alçada 

Para que no caminho te sintas desejada

A cadeira é um simples detalhe

As rodas também caminham

E vidas de sorrisos determinam 

Não há distâncias que você

Não possa lá chegar comtvagar 

 

Um entalhe que a vida confronta

Como se fosse um afronta

Seus pensamentos são puros

Não deixe meu coração em apuros

Uma chance com tudo o que somos 

Com tudo o que temos

Com tudo o que podemos 

 

Fim 

ADomingos

Maio 23

 

 

 

 

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Aparências

PUBLICADO no CPP 

 

Aparências 

 

A lua vestiu-se de dourado e acenou

Noite de festa e confraternização no céu 

O cachorro vestiu-se Pierre Cardin e abanou

A noiva bancou novo modelo de véu

O vestido branco tingido de vermelho

No altar não ou sim disse talvez 

Alguém levantou e disse ter um senão

A noiva já era casada com um amante 

O padre condenado deu a benção

 

As estrelas harmonizaram um formato 

O cruzeiro do sul sumiu de vista 

Os dançarinos querem nova pista 

Querem por querem nova orquestra a tocar

São sonhos sem sentido, emoção ou razão 

Trocar a roupa nova por outra nova 

São desejos e hábitos sem precisão 

Uma desarvorada sessão sem nexos

Uma sessão de fotos de perplexos

 

Querem trocar um azul por outro azul

Contou ao mundo o que fez e não fez

Pensam em si impreterivelmente

Vivem de parcas e ralas aparências

Dividem uma ganância de falsas visões

São de si os próprios vilões

A vaidade desenfreada sem caráter

Roda ao chão falsos como senões 

 

Fim

ADomingos

Março 23

 

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Nostalgia

PUBLICADO no CPP 

 

Nostalgia

 

Nostalgia fibromialgia dores nas pernas

Tímpano deformado insosso não sonoro

Mãos sedentas arrebatam nas cavernas

Mente subvertida perfuma inodoro

 

Nostalgia magia bandida urdida

Apostasia do sorriso dente ciso

Tristeza sem fim prova curtida

 

Nostalgia a guia é olhar ao piso

O adeus soluçante da partida 

Sem o tilintar da pérola no guizo

 

Fim

 

ADomingos

2018 

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Livre Arbítrio

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Livre Arbítrio

 

O eterno caderno tosqueado tempo

Manuscritos de vida os rastros de carvão

Histórias verdades não dar fé ao vento

Caminhos dirigem passos ladeira chão

 

Decola de pé jegue sentado destino

Vem o pau com arara impiedoso canto

Aos trancos e barrancos o sol é a pino

Enrugado pós olhos chamuscam o pranto

 

Estradas infinitas vasculham o tino

Esperança resiste de que nem tanto

Música no estômago forró e sino

 

Caderno na mochila diário santo

Relíquia sutura cortes d'alma arrimo

Que dó livre arbítrio não nasce canto

 

 

Fim

ADomingos

2022 

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Resposta

PUBLICADO no CPP 

 

Resposta

 

Consciente gerente do inconsciente

Réplica ruge tréplica forte neural

Palavras já estão armazenadas quente

No inconscio das sinapses plural

 

Consciente vê escuta anis no paladar

Ódio despeja com caros adjetivos

Amor enseja com fala raro fadar

Dia a dia caleja os substantivos

 

Absorver no cônscio texto verbos nobres

Preencher com vocábulos sutis a mente

As respostas serão amáveis mais dobres

 

Imagens após som armazenados rente

No cérebro cinzento caixas letal cobres

Inconsciente é peão do consciente

 

Fim

ADomingos

2022 

 

 

 

 

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Flor sem Nome ( Acróstico)

Flor Sem Nome

F lor sem nome Sete Pétalas rústicas

L inda cada pétala um dia da semana

O btusa em verão quente flor de inverno

R ebenta ao jardim exala exótico almiscar

 

S em registro e digital, órfã do matagal

E moção na mão da natureza qual topázio

M atreiro adotei roubei botão do vespeiro

 

N não precisam rimas , mudas, nosso Amor

O lha suas ramagens escuras verdejantes

M ilhao de perdão, casei com eterna visão

E ntao se feliz assim sem biólogo enfim

 

Fim

ADomingos

2022

 

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Luar do Amor

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Luar do Amor 

 

O sol se deita a descansar a noite

É ilusão, é poesia mas nos entrega sonhos 

De um céu estrelado de constelações 

Um brilho intenso que atravessa o ar sujo

É desta janela deste quarto que faço pernoite 

Não me permite a pesadelos enfadonhos

Minhas noites vem em ponderações 

De muito amor , tesão em tensão, ação 

É um prazer que posso e quero sentir 

Com o discernimento dela e um anuir 

Somos amantes da paixão em riste

Somos assistentes do luar da lua

Que entra pela janela aberta

Que nossas virtudes desperta

 

Fim

ADomingos 

Abril 23

 

 

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Um Esquizofrênico

 

PUBLICADO no CPP 

 

Um Esquizofrênico

 

Ouço vozes vorazes que não decifradas

Ao meu frágil estômago vai explodir

Quieto de ti esconder de nefastas ciladas

Quero o mal entender para não te implodir

 

Ordenam que te mate com caco de vidro

Mãe, não devo ferir gente viva que amo

Os impulsos dominam meu cerebelo anidro

Pai, louco sem controle mal sem cura o insano

 

 Obsessão compulsiva vejo o brilho da faca

Vou pular pelo muro do vizinho e rasgar

O gatinho angorá deitado morto ataca

 

Prenda a televisão o moço mal pilhado

Ele quer nos roubar rins para traficar

Mentira inimputável sem certificado

 

FIM

Antonio Domingos

Ferreira Filho

2022

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VIVER

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TEMA POESIA 

Porque viver não é ilusão, e Acreditar, muito menos então 

 

VIVER

 

Vida que se escreve no desenrolar

Dos dias dos pássaros que cantam

Verdadeiramente nos galhos a posar

Ao sabor do sol morno só encantam

 

E o luar exuberante de uma lua nua

A clarear as noites de sutis conversas

Apostar nos duros caminhos apura

É a vida seguindo por pedras diversas

 

É o respirar do ar puro que não vemos

Mas ele existe em ventos fortes e brisas

É tudo o que de uma cultura temos

São as pessoas cantando as trilhas

 

Viver é tão real tal qual sentir uma dor

Acertar-se com as estradas e caminhar

No meio do caminho observar uma flor

E para as tarefas divinas se entregar

 

Seguir a pauta da discussão então 

 

Fim

ADomingos

Março 23 

 

 

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Ilusão

PUBLICADO no CPP  

 

Ilusão

 

Olhei as espumas que se dissiparam

Nas areias da praia evaporaram 

Os coquetéis de água que estimulam 

As marés que subiram e o mar desceu

As palavras antônimas que se amaram

O placar da vitória que se perdeu

O prato cheio de alimento vazio

Alma vazia que me permeio

O chão duro que é terremoto

Usa eterno descartável

Um descartável usável 

 

O meu coração de veias inerte

A injeção de ânimo que não injete

As chuvas fracas foram temporais

Seres humanos que foram animais

Seguem qualquer lugar como gado

As máquinas produzem o arado 

 

As matas crescidas desmaiaram ao chão

O planeta dura demais agonizando

Os maracujás murcharam no caramanchão

As galáxias transmutaram-se em uma só

Ah! Tenha desta rica vida uma certa dó

O universo em inúmeros versos

Um cabresto que nada prende

Vê se você aprende e se entende 

 

Durma um sono de pesadelo e anjos

Faça uma blusa com um novelo

Tricote até a próxima estação

Ame o amor desejado e sonhado

Arrume cedo a cama de manhã

Faça uma longa viagem a pé

Vá na estrada sob a luz do luar

Em noite de tempestade solene

 

Acorde na manhã ensolarada

De sol firme , forno e de vida

E siga em frente pelo caminho

Neste dia festivo sem festas

De tudo o mais que adoça o mapa

Um novo pergaminho se fez 

Desta

vez nada se desfez 

 

 

Fim

ADomingos

Maio 23

 

 

 

 

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Esperança II

 

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Esperança II

 

Gérmen estrutura o nascimento

Cria um novo ser um novo porvir

Renovação enfim todas as vidas

Crescem sem a gente observar

É assim tão de repente na gente

Embrião explode uma menção

De melodia ímpar a cria dança

Impacta divina superior instrução

Aguar com água bendita esperança

 

Fim 

AD

omingos

Maio 23

 

 

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Mar

 

PUBLICADO no CPP 

 

Mar 

 

Mar que me traz encantos e desejos 

 

Não sei nadar e tenho medo das marés 

 

Me assombra a sua vasta extensão

E a falta de visão de tua outra margem

Que mistérios vingam do lado de lá 

 

Viajo nos sonhos em seus bravios oceanos

Em enormes caravelas ao sabor dos ventos

Não é um pesadelo talvez uma saudade

De um vazio que não me abandona 

 

As constelações de estrelas me seduzem

O brilho reluzente me leva até você

E por esta noite em passo com você

Uma volta de pendurados os dois

Num rabo de cometa

Até submergir no mar

 

Fim

ADomingos

Abril 23

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Amigo

PUBLICADO no CPP 

 

Amigo 

 

Amigo um tesouro da arca perdida 

Minha fé quando o final parece o fim

Amigo minha joia de diamantes cravejados

 

Tuas verdadeiras palavras na medida 

Que enobrece e carece a alma em mim

Que faz do meu belo ninho tracejados

 

Tua presença que anuncia meu coração

 

Seu amigo igualmente sou de paixão

 

 

Fim

ADomingos

Maio 23 

 

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Alento

 

PUBLICADO no CPP 

 

Alento

 

Alento é viver esta nefasta saudade

Consome meus neurônios atômicos

Arrasta-me pelos ladrilhos da casa

Chamo-me um instante alteridade

Veja os meus chinelos desbotados

E nosso vinho em taça rara rasa

Eu te amo...

 

Alento

 

Alento ver escurecer sem crepúsculo

Atento ao coração desertificado

Arrasta-me pelos lençóis desalinhados

Chamo-me falsa integridade

Veja os tapetes empoeirados

E nossa água casta pura do poço

Eu te amo...

 

FIM

Antonio Domingos 

30\09\2014

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Vida com Ar

PUBLICADO no CPP 

 

Vida com ar

 

A vida vale viver ainda que na dificuldade

A vida é como uma oração que não termina

Não termina com fim, como uma simplicidade 

 

Façamos uma breve viagem a cidade

Usemos nossa melhor roupa da missa

A vida com roupa na estrada combina

 

Arrumemos nossa cama o dia começa

Vivamos os momentos ciclos do tempo

Um dia de cada vez pintado de verde

 

A vida se vive com um pouco de ar

O ar é a vida que vive pouco de cada vez

A continuidade não pode assim parar

 

Somos quem sabe uma poeira cósmica

Um ponto de luz e energia a brilhar

E com certeza como luz a Deus voltar

 

Fim 

ADomingos

05

de fevereiro 2023

 

 

 

 

 

 

 

 

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Esperança

 

PUBLICADO no CPP 

Esperança 

 

A noite interpreta uma fria escuridão

Não se vê; mas há impiedosa solidão

O silêncio o embrião súdito eterno

Paredes brancas contraponto fraterno

O claro alvo neutro aparenta clarão

 

O Alvorecer silencia a noite soturna

O ser solitário sente-se a esquina

Da vida, da dor, do Amor, do abrigo

O dia ao amanhecer chega amigo

Carrega consigo o sentir esperar

 

O sol vem morno e cobre a neblina

A esperança de um novo dia raiar

 

Fim

2022

ADomingos 

 

 

 

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