soneto (37)
Significativo
Fruto de um movimento atrevido
Vi me envolta nesta singular trama
Contexto inusitado e de improviso
Permeado no desejo alicia e clama
Indomável ardor que faz suspirar
No peito um coração arrebatado
E o feroz instinto a me provocar
Cenário p
Ao fechar os olhos, o céu se expande,
E surge o vasto mundo, sem fronteiras.
O viajante dos sonhos, que não se rende,
Viaja nas estrelas, por veredas inteiras.
Nos mares calmos de noites encantadas,
Onde o vento sussurra canções esquecidas,
Busca destinos
Maravilha
O atrativo da vida que nos inspira
Sol reluzente nas manhãs serranas
O olhar de amor que nos convida
a vivenciar o que coração emana
Minh'alma apraz esse doce momento
Sinto-me enlaçada ao amor devotado
Eu que fiz ideia errônea dos seus atos
Vej
Silêncio! É madrugada e, sobre a mesa,
repousa ali, tristonha, abandonada,
a minha poesia inacabada
igual mendiga em meio a grã pobreza
E lá pelas entranhas, dor tristeza,
instiga a inspiração já começada,
ainda que sem rima burilada,
a poesia nasce sem b
PUBLICADO no CPP
Livre Arbítrio
O eterno caderno tosqueado tempo
Manuscritos de vida os rastros de carvão
Histórias verdades não dar fé ao vento
Caminhos dirigem passos ladeira chão
Decola de pé jegue sentado destino
Vem o pau com arara impiedoso canto
A
Os Dois Estranhos
Os dois móveis da sala envelheceram
Com o tempo chegou a teia branca
Para quem de direito pertenciam
Viajam a dois com uma tranca
Apertava lhes tempo desigual
Agora pode ser a colorida
Os tempos mudaram tal então qual
As feridas dos cal
FLAMA
Deténs um mistério que insinua
O calor da noite de verão sugere
Um querer ardoroso que me impele
A sonhos ousados onde sou tua
Provocativas cenas fantasio e te sinto
Olhares ávidos de um desejo, faz arder
Corpo em brasa. Mãos em busca do prazer
Para
Nunca foi meu...
Parti sem despedir, sem um adeus
O deixei num instante sem ver cor.
Jamais mereceu o que fiz, nem meu amor.
Foi melhor não ouvir apelos seus
E se hoje seu viver é solidão
É seu fardo ficar sem meu calor.
A seu lado sofri só dissabor,
Chá Frio
Sinto os meus pés frios da alta altitude
Teu chá de ervas a xícara bem fria
Tua pobre roupagem negritude
Impróprio dormir sem a bacia
Teu nome não é mesmo o original
Tua alma tornou-se um crasso desleixo
Meu coração tem sangue marginal
Ralo nas ve
Rusga Juvenil
— J. A. Medeiros da Luz
No meu quarto de hotel revejo a cena:
Ora, pois, com que então, minha doçura,
Tu dizes-me, assim, que vais de vez;
E que não voltarás, aqui, jamais?
Não me venhas com essa, Açucena.
Embora, com ser doce a rapadura,
Mol