paz (9)
Sou um argonauta perdido nos meandros
Deste Mundo sem fronteiras
Sem lenço dispenso o chapéu
Nem olho para o céu
Nuvens negras infestam os ares
Beija flores
Não mais voam
As andorinhas sumiram
As garças seguem esparsas
Nas trilhas invisíveis
E eu um argonauta
S
UM AMOR QUE PASSOU...
Conheci o amor, amor que doeu...
Uma dor quase visceral, tão sentida!
Desejo esquecer esse amor que me corroeu
As entranhas sem piedade, me fez ser fera ferida
Perdi o olhar dócil, o riso fácil, a paz da alma
Amor que destroço
De grande impacto
Um sucinto vocábulo
É este nosso tema
Os poetas a versejam
Em frondosas liras
A paz sendo cíclica
Até na aridez, germina!
Em corações silentes
Muitos descrentes
O poeta faz brotar
C