Tírame. Me jogue

 

Tírame.

 

Vida que en el tiempo avanza, y muere,

tirame en la escoria de Vulcano.

Déjame en la piel del vertedero.

 

Húndeme en el fondo de los mares,

donde lo abisal parece noche,

y tírame de nuevo. Soy despojo.

 

Soy un resto inútil. Soy abrojo.

 

Déjame en el vientre del misterio.

 

 

Nieves Merino Guerra.

Gran Canaria. España.

19-07-21

 

 

 

Mote:

A vida, às vezes morre, e outras, mata. 

La vida, a veces muere, y otras, mata.

 

Nieves Merino Guerra.

9282236293?profile=RESIZE_710x

 

Me jogue no chão

 

Vida que avança no tempo e morre,

Jogue-me na escória de Vulcano.

Deixe-me na pele do aterro.

 

Afunda-me no fundo dos mares,

onde o abissal parece noite,

e me jogue novamente. Eu sou estragado.

 

Eu sou um remanescente inútil. Eu sou cardo.

 

Deixe-me no ventre do mistério.

 

 

Nieves Merino Guerra

19/07/21

 

 MOTE.

Para a vida, às vezes morre, e outras, mata.

A vida às vezes morre, outras vezes mata.

 

Nieves Merino Guerra

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Nieves

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

This reply was deleted.
CPP