«Pinga, pinga levezinho,
cai a chuva sem um ai»
-canta feliz o passarinho,
à chuvinha que cai.
E num pingo transparente,
responde a chuva ao passarinho:
- Para um lugar mais quente,
voa, voa e faz o teu ninho!
Cai na árvore, o pinguinho,
quer nela descansar
e refrescá-la devagarinho
para a árvore não secar.
E a flor que até então
vivia com tanto calor,
escuta e sente a canção
que a chuva canta com amor:
-Pingo a pingo, devagarinho,
sem saber quantos pingos são,
vou regando com carinho
a terra seca pelo Verão.
Pingo a pingo, devagarinho...
poema e ilusrações de
Fernanda R-Mesquita
Voz de Irene Coimbra - produtora do programa, revista e antologias Ponto & Vírgula
Para almas saudavelmente infantis
Comentários
Muito lindo!!!
Parabéns.
Um beijo
Eu também. Por isso, às vezes saem coisas assim. Necessidade mesmo de deitar para fora a infantilidade, para que permaneça a criança.