O galo dá seus primeiros cantos,
A saracura responde na mata ciliar.
Os dedos da mão fogem pelos buracos da rede; os dos pés, pelo lençol
(que também fora feito de rede)!
Desperto, olho para fora, mas fora já estou.
Um vento gelado me faz tremer de frio,
Um relâmpago corta o céu escuro.
A chuva cai e afoga o canto do galo e da saracura.
Para quem pouco tem,
até a chuva trata com desdém.
Meu sono e sossego foram enxaguados!
Comentários
Um sentimental poema que nos mostra o valor que o poeta, ao versejar, sempre tem.
PARABÉNS
Abraços
JC Bridon
Amável, Assis.
Que lindo!! Parabéns!
Um abraço
Belissima poesia. Meus parabéns, poeta
Obrigado, Lilian!