A chuva da madrugada

O galo dá seus primeiros cantos,

A saracura responde na mata ciliar.

Os dedos da mão fogem pelos buracos da rede; os dos pés, pelo lençol

(que também fora feito de rede)!

Desperto, olho para fora, mas fora já estou.

Um vento gelado me faz tremer de frio,

Um relâmpago corta o céu escuro.

A chuva cai e afoga o canto do galo e da saracura.

Para quem pouco tem,

até a chuva trata com desdém.

Meu sono e sossego foram enxaguados!

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Assis Silva

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

This reply was deleted.
CPP