A CIGANA
inda moço, no fim da formatura,
Pegou-me a mão uma jovem cigana
E disse: - O que vejo não me engana;
-Hás de encontrar tua alma gêmea e pura!
Nunca vira assim tanta formosura...
Só que desde o berço, em procura insana
Buscara, aqui, a perfeição humana
E nunca cri em fado de ventura!
O tempo passou... Findou-se a esperança,
Mas, aquele rosto em minha lembrança
Desde então toda a m!Alma flagela!
E, só agora, entendi com clareza,
Que nada é por acaso e com certeza
A linda cigana me dizia dela...!
Nelson de Medeiros
Comentários
Nossa ..tão bonito o que trouxe...um sentimento quase perfumado...adorei. Fica com Deus
Muito grato, nobre poeta.
Satisfação ter seus comentários
1 ab
Mais um belo soneto, Nelson!
Parabéns!
Obrigadopoeta. Sempre bom ser lido;
1 ab
Muito lindo caro Nelson. Sou um apaixonado pelo Tema Ciganos...Belos versos, poesia e excelente encadeamento das palavras, o que deságua no Poema como um Todo.
Parabéns caro Nelson
Obrigado Antonio
Lembro-me de ter lido essa poesia, mas o que belo sempre merece um repeteco. Parabéns.
Oi Lilian
Sempre bom ser lido e comentado por você.
1ab