A DANÇA DAS PALAVRAS

A DANÇA DAS PALAVRAS

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Enquanto persistir
a dança das palavras,
será minha pena
meu instrumento predileto.

Assim, continuarei tecendo versos
(rimados ou não)
com fios de eternidade.
A lua continuará, como sempre,
a musa primeva, a compor com as estrelas
a sinfonia lucente dos céus.

Aqui poeta, papel e pena
para reinventar a vida
com frases regadas
com eflúvios aromáticos da alma.
Vejo que seus olhos vertem letras,
e palavras desordenadas
escorrem rosto abaixo.

Tomo em minhas mãos
essa mensagem chorosa,
reúno as palavras do meu jeito,
e lhas devolvo.

Seus olhos vertem sorrisos.
E a isso chama-se consolo.
Não sufoque palavras em sua boca.
Não esconda letras soltas nos bolsos.
Palavras não foram feitas para exílio,
claustro, cofres ou afins.
Dê a elas o melhor de seu tom.
Musique-as com suas melhores notas.
Toque-as com as cordas de sua lira íntima.
Assim, dará à luz a poesia.

DADO CARVALHO
Sorocaba, 12 de março de 2013. – 00:19

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Comentários

  • 10016307866?profile=RESIZE_584x

    • Muito obrigado, Angélica!

  • Muito gostoso de ler! Paarabéns pela inspiração. Abraços.

  •  ...

    https://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/10015108479?profile=original
  • Maravilhoso poema!!  

    Parabéns,Dado!

    Um abraço

    • Obrigado, amiga Márcia. Grato também pela minha indicação para a Casa dos Poetas e da Poesia. Adorei o blog. 

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