A Esperança do Amor
No silêncio que ecoa a provocação,
O tempo desenha memórias no ar.
Em cada respirar, uma espreita ilusão,
Dum amor quer querer n’alma ficar.
Na brisa da noite de som noturno,
Vagam lembranças em sombras sutis.
São ecos de um sonho tardio e soturno,
Rascunhos de afagos para ser gentis.
O tempo, pintor de histórias passadas,
Guarda em gotículas todo o pressentir
No brilho da chuva, em noites caladas
Vejo o que nunca mentiroso pôde existir.
Mas nasce a aurora com tom sensorial,
E a esperança verde se faz renascer.
Talvez no destino, no certo tempo ideal,
O amor que sonhei venha a acontecer.
Fim
A Domingos
03/03/2025
Direitos autorais Preservados
Comentários
A bela tapeçaria do amigo e poeta, expressa a sublime esperança de um amor que sonha vir. É uma pulquérrima narrativa que me deixa minimizado diante de tamanha beleza! Saudações do bem! #JoaoCarreiraPoeta.
Muito obrigado prezado Poeta João Carreira.
Um simplório Poema mas que gostei de escrever.
Achei meu poema meio quadrado.
Enfim, gostei demais.
Mais uma vez Obrigado amigo João
Especial. Creio que nascemos com esse amor, centelha divina, como chamam.
Seu poema é a descrição perfeita dessa cenelha que existe em ti.
Um poema de muita simplicidade poética, mas gostei de escrever.
Muito obrigado por seu inteligente e generoso comentário.
Abraços fraternos amiga Margarida