Estava ali de pé,
À espera que alimoneça,
Cai orvalho, cai chuva.
É de noite, que amanheça.
Está azedo o limoeiro,
Limão amarelo e verde,
Vamos ver qual o primeiro,
que amadurece ou se perde.
Pergunta ao limoeiro,
Porque ficou ele azedo.
Será que já foi laranjeira
e ficou verde de medo?
Rega-o com amor…
Vais ver que ele adoça.
dá laranjas no calor,
e faz verão a qualquer moça.
Com açucar para adoçar,
às rodelas ou espremido.
P’ra beber ou temperar,
Da cozinha ele é marido
É preciso é paciência.
E Isso é coisa corrente..
Que o limão na sua essência,
também nasceu da semente.
Fala também tu com Deus.
Pergunta-lhe como foi que Ele fez.
Que sendo o homem apenas um,
Logo depois eram dez.
Fez o Universo e o céu,
Erva e frutos a escolher.
Não foi do nada que apareceu.
O homem com a sua mulher.
Mário Silva
(16/10/2018)
Comentários
Agradeço Angel! Abraços
Retribuindo a visita e lhe parabenizando tb por esta bela reflexão. Tenha uma tarde de paz!
Agradeço poeta Paulo. Paz
Delicia seria um pudim de limão.. :) Abraços. Agradeço
É... Não foi do nada mesmo que o homem e a mulher apareceram, nem descendentes de macaco, veio do Todo Poderoso para justificar a criação do Universo. Bela Composição, caro poeta. Parabéns!
É mesmo Alcebiades... Abraços!
Obrigado Marcia...! sempre bem vinda