Longe ou perto de mim
Encontro-te em qualquer lugar
Onde os estreitos se colam
Onde as avenidas começam a se alargar
Por caminhos que jamais andei
Por estradas que me fiz passar
Perto ou longe de ti
Busco-te indissolúvel e presente
Num passado que ficou disperso
Ainda que jamais me encontre
Na angústia do agora sempiterno
Que nunca durará para sempre
Próximos ou distantes
O futuro não impõe alarde
Apenas segue contínuo de viagem
Medindo passos num final de tarde
Forrando toscos sonhos sem esperas
Tingindo nossos olhos de verde
O tempo abre-se e arde
Mesmo quando ausente se mostra
De entremeio fingindo ser dono
Dos nossos dias feitos de saudades
Pois enquanto acredito que te acho
Distancias da loucura que me esconde
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Comentários
Mais uma bela obra poética!
Parabéns Paulo!