B onequinha sapeca,
I rrequieta, levada da breca,
A poteose do riso e da farra...
N ão poderia eu deixar,
C antando passar,
A tua inocente algazarra...
P ortanto aqui te ofereço,
E ntre versos de apreço,
R imada dedicatória...
I ntento brindar a tua alegria
M arejada de inocente sabedoria...
D eves, porém, do mundo, ouvir a historia.
E scuta-a, mas é a consciência que ditará a tua trajetória...
M esmo quando, um dia, sentires a vida
E nvolvendo-te em dura lida
D esmoronar-te as ilusões crianças,
E, quando vires o egoísmo, vaidade,
I nveja e orgulho te espreitarem com maldade,
R etempera-te. Roga a Deus uma prece de esperanças,
O mbreia-te com as almas mais perfeitas,
S aibas sofrer com dignidade. E com serenidade,
T oma a tua cruz, siga em frente, ama com lealdade,
E squece as ofensas, perdoa sempre, não te afastes da verdade.
I mita o que há de bom, fuja do mal, este charco de lama...
X odó do papai: Sê sempre caridosa,
E nalteça com fé a Natureza dadivosa...
I mporta sempre que meças teus meios pra atingires teus fins.
R espeita a pobreza e faz da humildade o som de teus clarins.
A gora, ria... Amanhã hás te entender o papai que te ama!
Nelson de Medeiros
Acróstico feito para minha filha que tinha, então, cinco (5) anos de idade.
Comentários
Que lindo!!
Parabéns.
Um abraço
Bom dia, poeta.
Valeu. um abraço
Bela homenagem de pai poeta para a filha. Parabéns
Bom dia poeta.
Pois é. Hoje ela já me deu dois netos.
1 ab