A morte esta maldita
Quando súbita a morte esta maldita,
desagrega o cadáver de seu espírito.
Todo nosso existir torna-se írrito,
chegou o nosso crepúsculo, a desdita.Do viver esta chaga é implícita,
desta vida, em breve, serei proscrito.
Ficarei calmo, não vou dar um grito,
comportar-me-ei igual uma dócil súdita.
No éter vou encontrar meu paraíso,
a morada dos seres rutilantes.
Neste quesito quero ser conciso,
para evitar debates desgastantes.
Não tenho pretensão de ser Narciso,
os numes simples são coadjuvantes.Ilario Moreira
Comentários
Parabáns poeta! Adorei!
Bem tecido seu soneto, poeta Ilario.
Parabéns pela obra!