A PROCURA

A PROCURA

 

Onde estás que não te vejo?

Não te vejo, mas te sinto.

E por isso não te perco.

Onde estás que não te ouço?

Não te ouço,

Mas, escuto o teu coração,

Pulsando como louco,

Louco de paixão.

Onde estás que não posso te tocar?

Mas, ainda assim, posso te desejar.

Com teus lábios posso sonhar.

Onde estás meu amor …

Não importa.

Estejas onde estiveres,

Meu coração se aquece,

Com teu calor,

Que tira a minha dor.

E assim,

Imperará para sempre,

Esse nosso doce amor.

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Antonio de Jesus Trovão

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