A simplicidade do caos

Caminhei pelos confins das noites entre os bares
E as ruas estreitas de chão de pedra ou de asfalto
Assisti peças finas contraste das ruas e suas barbáries
Rimas do Português de terno e gravata aos versos incautos

Queria declamar poesias repletas de conceitos e filosofia
Mas as Letras sempre estiveram numa paragem distante
As vozes mais próximas do peito que me fazem companhia
Falam de forma simples o que para elas parece ser importante

Eu não saberia descrever de forma rebuscada
A infinita beleza de seu corpo registrar na história
Cada sorriso cada lembrança que me traz a madrugada
Fazer versos dos fantasmas que vagam nos castelos da memória

Caminhei pelos confins de tudo em que acreditei
Fiz das canções um rolo de linha que me guiasse
Pelos labirintos de cada sonho que um dia imaginei
Fiz de seus olhos o brilho que às vezes surge em minha face

Deus abençoe a simplicidade do caos
Carlos Correa

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