Os ponteiros do relógio...
Andam apressados neste tempo
Acompanha a correria do dia
Os meus passos são mais lentos.
O cansaço chega dizendo descanse
A velocidade dos carros na cidade
Anda freneticamente desenfreada
Vivemos no ritmo da sociedade.
As horas voam e os minutos se diluem
Os meus olhos fadigados pelas telas
Até esquecem de olhar para o céu
Para o azul que suaviza os olhares.
A fadiga chega lentamente, sorrateira.
Nos iludimos que podemos fazer muito
A moleza e a prostração dominam
Temos que lutar muito, contra o tédio.
O abatimento nos dias de muito calor
Uma preguiça, uma morbidez...
Uma fraqueza, a apatia que toma conta
Até a alma sente o desalento sem pudor.
Nestes versos eu trago a modéstia
Meia apática dos meus pobres versos
Lutando contra a letargia do poema
Curando o cansaço da minha poesia.
Editt Schimanoski de Jesus.
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