Alento
Alento é viver esta nefasta saudade
Consome meus neurônios atômicos
Arrasta-me pelos ladrilhos da casa
Chamo-me um instante alteridade
Veja os meus chinelos desbotados
E nosso vinho em taça rara rasa
Eu te amo...
Alento
Alento ver escurecer sem crepúsculo
Atento ao coração desertificado
Arrasta-me pelos lençóis desalinhados
Chamo-me falsa integridade
Veja os tapetes empoeirados
E nossa água casta pura do poço
Eu te amo...
FIM
Antonio Domingos
Comentários
Grato por ter lido e comentado com muita propriedade
Abraços de Antonio
Felicitações pela poesia.
Grato amiga e Poetisa Lilian