Alento

 

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Alento

 

Alento é viver esta nefasta saudade

Consome meus neurônios atômicos

Arrasta-me pelos ladrilhos da casa

Chamo-me um instante alteridade

Veja os meus chinelos desbotados

E nosso vinho em taça rara rasa

Eu te amo...

 

Alento

 

Alento ver escurecer sem crepúsculo

Atento ao coração desertificado

Arrasta-me pelos lençóis desalinhados

Chamo-me falsa integridade

Veja os tapetes empoeirados

E nossa água casta pura do poço

Eu te amo...

 

FIM

Antonio Domingos 

30\09\2014

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