Alvorada

Talvez eu tenha ouvido talvez tenha sido loucura
Ouvi a noite gritar através do bico de um pássaro
E ele era escuro como ela primitivo e persuasivo
Gritou uma duas três ou quatro vezes um silvo longo

Rompia a manhã fruto solitário de uma noite sem rumo
E ela tinha o brilho da noite sob seu semblante iluminado
Refletia sua amargura como o orvalho ecoava o passado
E eu observava atordoado sem saber se de fato já era dia

Vi a luz do sol louvando a rosa serenada que se espalhava ao rio
Vi o amanhecer sobre o túmulo de sua raiz absorvendo suas palavras
Antes de partir teve tempo de dizer não lamente seus caminhos ruins
Amanha tudo começará mais uma vez sorria descortine seu fulgor

Sempre haverá algo novo a aprender agora tenho de partir
Seja um lindo dia...

Deus abençoe a alvorada
Carlos Correa

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