Amor Postergado
Na metrópole cinza, paira a interrogação
Teu olhar passou como sopro de alfazema
Suave lembrança, mas nunca canção.
O destino calou o que a alma teima.
Teu nome sem eco, memória melíflua
Docemente paira no ruído do trem,
E o tempo escorre, ausência contínua.
Ficou só o perfume que volta, porém.
Foi tudo tão breve, quase mensurável
Um gesto, um talvez, um choque no ar,
Mas deixou saudade, tão incontrolável.
No peito, um silêncio a se prolongar.
E entre os prédios, a noite espelha
Nosso Amor que o tempo se recusou a cumprir,
Num mundo que gira , quente na grelha
Quando o amor postergado voltar a surgir.
Fim
A Domingos
12/06/2025
Comentários
Sensacional Poeta A. Domingos.
Reitero o Destaque. Abraços.
Muito obrigado amiga Margarida por valioso comentário é um incentivo.
Está poesia eu consegui escrever do Grupo de Desafio Edith Lobato, 4 palavras.
Escrevi direto no espaço e sei lá , a inspiração veio.
As vezes a gente fica dois três dias sem inspiração.
Abraços fraternos
Parabéns poeta Antonio pela bela alcatifa poética e também, pelo DESTAQUE mais que merecido, um forte abraço! #JoaoCarreiraPoeta.
Agradecido de coração amigo Poeta João Carreira.
Abraços fraternos
Antonio
seu versar mantem uma linha poética onde o amor mesmo postergado retorna
e assim não dá para saber o que vai acontecer
saudações
um abraço
Gostei muito e estou feliz com sua apreciação sempre sensata e valiosa.
Muito obrigado prezado Poeta Davi.
Lindoooooooooooooooooooooo
DESTAQUE mercido, Antonio!
Abraço
Agradecido prezada Poetisa Ciducha.
Abraços fraternos de coração.
Belíssimo poema, Antônio. Parabéns.
DESTACADO
Um abraço
Agradecido prezada Poetisa Marcia Aparecida Mancebo pelo DESTAQUE, Uma honra e incentivo.
Foi um poema do desafio EDITH LOBATO.
Interrogação, Alfazema, Melíflua, Mensurável...
Lá eu publiquei três tercetos...Fiz uma revisão para 4 estrofes, 4 versos.
Muito obrigado amiga Poetisa