AO CAIR DA TARDE

Tenho tido a mania de compor

Lapidadas canções

Para o vento cantar

Lá pelos mares da lua

Nas geleiras o Ártico

Sobre as dunas dos desertos

Entre as linhas dos Trópicos

Ao meio dia ou no meio da noite

 

Mas o que ela ouve mesmo

São alguns tímidos versos

Que me passam despercebidos

Ao cair da tarde

No porvir da manhã

Enquanto a frágil brisa

Lhe desmancha os cabelos

E o sussurro que alisa

A saudade que lhe arde

 

PSRosseto

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Paulo Sérgio Rosseto

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