Noite após noite cada uma assim
O silencio vai ocupando seu espaço
Mas minha mente nunca se rende ao cansaço
E enquanto a noite se cala o piano toma conta de mim
Posso ouvir um trovão mas não vejo um relâmpago sequer
Ouço as gotas de chuva que explodem pelo chão
Mas meu corpo não está molhado não entendo como pode ser
E percebo de súbito que a tempestade está dentro de meu coração
E as teclas aceleram minha respiração como em uma cavalgada
Olho para trás e sinto-me sozinho na escuridão da madrugada
Estico meus braços e tento roubar uma estrela que ilumine meu caminho
Me sinto do nada velho vencido sem o calor de um timbre de um carinho
E a tempestade encarcerada rompe a barreira de minha canção
Minha mente na energia liberada como se viesse direto de um vulcão
Me lembra que ela nunca desiste que nunca se renderá ao cansaço
Cheguei aqui vencendo cada obstáculo e de forma alguma me curvarei ao fracasso
Que assim seja
Carlos Correa
Comentários
Voltado mais uma vez ao seu cantinho poético amigo, depois de dias difíceis por aqui, no meu mundinho particular. Emocionei-me muito, quase desnudou minha alma!
Grande abraço!
Oh Helena, fico contente que o poema tenha entrado em seu coração, Deus a abençoe!! perdão pela demora
Magnifico poema parabéns...
Olá Eudália, desculpe a demora, obrigado pelas palavras, fica com Deus
Nossa!!!! Quanta emoção!!
Lindo demais.
Parabéns, Carlos
Um abraço
Obrigado minha amiga, muito mesmo, fica com Deus
Sempre tão amiga..obrigado..fica com Deus
Parabéns Carlos por tão belos versos!
Te agradeço minha amiga, Deus a abençoe