Por quantas vezes me perdi
Em palavras que nunca encontrei?
Por quantas vezes me achei
Em palavras que nunca consenti?
Tentei não olhar de fato insisti
Mas teu brilho voga sobre meu corpo
Virtuosa seduz o espírito
Derrama o vinho e sorri satisfeita
Veste-se de esmeralda e gira
Regressa
O aroma de almíscar fascina
Dentro do circulo se espalha tempestuosa
Fogo, calor e paixão
Encontro teu caminho iluminado pelo desejo
Pincelo teu corpo de notas firmes e gentis
Dobra o tempo como se curvam as pernas
Mar e noite se confrontam
Dali escorrem estrelas
Se encontram nos lábios
Solam cordas e castanholas
Crescem as palmas
Aceleram os passos
Gira, chama o vento
Bate os pés
Deságua em meus braços
Goza em canção
Minha pele orvalhada é
Despertada ao pio que não vejo
Ao meu lado uma rosa
De um tempo outro tempo
Onde mar e noite se amaram
ao vento...
Carlos Correa
Comentários
Te agradeço a presença, forte abraço, fica com Deus.
Lindíssimo poema Carlos.
Parabéns pela linda inspiração.
Obs.:. Informamos que a imagem de perfil deve ser a sua fotografia. Agradecemos a providência na troca. Obrigada.
Obrigado!!! Trocada imagem, fica com Deus
Belíssimo!!!!
Parabéns, Carlos!!
Abraço
Obrigado Marcia, fica om Deus
Lindíssima Poesia em Belos versos e suntuosa construção e evolução.Rico vocabulário.
Bem, o que nunca bem importa são os meus cometários, um risco,
O que importa: Gostei demais da Poesia.
parabéns Carlos Correa
antonio
oh não, suas palavras tem imortância sim meu amigo e muito obrigado por elas, Deus o abençoe.
Muito bela poesia. Aplausos mil
Bom dia Norma, muito obrigado por sua presença, fica com Deus.