PUBLICADO no CPP
Aparências
A lua vestiu-se de dourado e acenou
Noite de festa e confraternização no céu
O cachorro vestiu-se Pierre Cardin e abanou
A noiva bancou novo modelo de véu
O vestido branco tingido de vermelho
No altar não ou sim disse talvez
Alguém levantou e disse ter um senão
A noiva já era casada com um amante
O padre condenado deu a benção
As estrelas harmonizaram um formato
O cruzeiro do sul sumiu de vista
Os dançarinos querem nova pista
Querem por querem nova orquestra a tocar
São sonhos sem sentido, emoção ou razão
Trocar a roupa nova por outra nova
São desejos e hábitos sem precisão
Uma desarvorada sessão sem nexos
Uma sessão de fotos de perplexos
Querem trocar um azul por outro azul
Contou ao mundo o que fez e não fez
Pensam em si impreterivelmente
Vivem de parcas e ralas aparências
Dividem uma ganância de falsas visões
São de si os próprios vilões
A vaidade desenfreada sem caráter
Roda ao chão falsos como senões
Fim
ADomingos
Março 23
Comentários
Lindoooooooooooooooo!
Parabéns poeta querido!
Beijos
Obrigado amiga de coração
Abraços
Muito bonito A. Domingos. Aparecer e não viver.
Gratidão amiga Margarida
Abraços de ADomingos
Espetacular!!!!
Gostei demais. Parabéns, Antônio!
Um abraço
Obrigado por Valioso comentário amiga Márcia
Abraços