Aquela Manhã.

 

 

... mas eu previa, como se soubesse que um dia iria entender...

Era uma manha qualquer,

só que aquela não era como as demais outras,

entre as colinas e vales que não terminam, vinha o sol,

brotando reluzente como um grão que nasce da terra,

tão veloz, tão calmo,

embora nossos olhos não o percebem fugindo, indo, indo...

Neste dia o sol, a imensidão parou, não quis fugir,

 não ignorou, somente me olhou, parecia desejar conhecer meus pensamentos,

 mas estes eram somente meus e eu perguntei,

Ó tu que dá energia tudo o que há,

que viu nascer e morrer cada espécie de vida neste lugar,

me diga, seja breve e sem rodear, quem é dono de quem, eu ou o tempo?

Tão sábio começou a falar, não são donos do outro,

 tão fortes haverão de estar, quando forem apenas um nada poderá os derrotar. 

A diferença é que o tempo te pertence, mas você não pertence ao tempo,

 pertence a se mesmo, eis o teu maior erro.

 

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Lucas Hêrique

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

  • Que lindo e sublime momento.

    Faltou a sua autoria abaixo do texto.

    Parabéns!

    • Grande abraço querida Edith Lobato, obrigado pela observação!

       

       

  • 35628234?profile=RESIZE_930x

    • Muito Feliz com seu comentátio querida Angélica!

      Sábias palavras usados por ti, a poesia é tudo isso e um pouco mais, na poesia temos todas as certezas e todas as duvidas juntas, e o legal de versar, é poder juntar tudo em um só dizer.

      Meu grande abraço

  • Matéria muito bem escrita consegue prender os leitores. Poeta Lucas você está de felicitações!

    • Suas palavras alegram-me muito Sam Moreno, meu grande abraço.

      Estarei dedicando-me a ser mais fenquente aqui nesta casa.

       

  • This reply was deleted.
    • Obrigado querida Marcia Aparecida Mancebo, fico feliz que tenha gostado. abraços

       

This reply was deleted.
CPP