... mas eu previa, como se soubesse que um dia iria entender...
Era uma manha qualquer,
só que aquela não era como as demais outras,
entre as colinas e vales que não terminam, vinha o sol,
brotando reluzente como um grão que nasce da terra,
tão veloz, tão calmo,
embora nossos olhos não o percebem fugindo, indo, indo...
Neste dia o sol, a imensidão parou, não quis fugir,
não ignorou, somente me olhou, parecia desejar conhecer meus pensamentos,
mas estes eram somente meus e eu perguntei,
Ó tu que dá energia tudo o que há,
que viu nascer e morrer cada espécie de vida neste lugar,
me diga, seja breve e sem rodear, quem é dono de quem, eu ou o tempo?
Tão sábio começou a falar, não são donos do outro,
tão fortes haverão de estar, quando forem apenas um nada poderá os derrotar.
A diferença é que o tempo te pertence, mas você não pertence ao tempo,
pertence a se mesmo, eis o teu maior erro.
Comentários
Que lindo e sublime momento.
Faltou a sua autoria abaixo do texto.
Parabéns!
Grande abraço querida Edith Lobato, obrigado pela observação!
Muito Feliz com seu comentátio querida Angélica!
Sábias palavras usados por ti, a poesia é tudo isso e um pouco mais, na poesia temos todas as certezas e todas as duvidas juntas, e o legal de versar, é poder juntar tudo em um só dizer.
Meu grande abraço
Matéria muito bem escrita consegue prender os leitores. Poeta Lucas você está de felicitações!
Suas palavras alegram-me muito Sam Moreno, meu grande abraço.
Estarei dedicando-me a ser mais fenquente aqui nesta casa.
Obrigado querida Marcia Aparecida Mancebo, fico feliz que tenha gostado. abraços