As chuvas
As estações do ano desgovernadas
As chuvas do bem em tragédias
São as andanças climáticas
Que não tem pudores
Que são podres odores
Não tem sentimentos morais
Chuvas estranhas fortes
Tal qual se faz as mortes
Não escolhe caminhos
A tudo destrói sem rumos
Deixa os desejos humanos
Incapazes de rumores
Não deixa margens para decisões
Nega a tal vontade de esperança
Não deixa nada de heranças
As botas sujas de lama
É o que resta desta maldita festa
São rios lagos e lagoas que choram
O mal que vem do céu
Mal que subiu da terra
Pecado dos homens de ontem
Recado aos homens de hoje
Tragédias que tiram vidas
Que amarga perdas da identidade
Que faz sumir a dignidade humana
Vida e vida insana
Ferem a natureza
Que se vinga sem perdão
Cadê meu doce coração
Cadê minha bendita alma
ADomingos
Maio 24
Comentários
Cadê nossas andanças por este mundo incorreto.
Uma belíssima demonstração do quanto estamos sendo divididos, e por esse novo clima desnorteados.
Não sabemos mais das 4 estações do ano que começam a nos mostrar que a vida, daqui para a frente, tornará um novo mundo e noas Eras.
Belo e sensível poema, caro amigo
Parabéns!
Abraços
JC Bridon
Verdade amigo Bridon.
Muito triste.
Obrigado pelo comentário
Maravilhoso texto poético. Também destaco, A. Domingos.
Agradecido de coração seu comentário
Gratidão
Verdade, Antônio. Estamos vivendo tempos difíceis. Muita tristeza e perdas.
Belo texto.!
Parabéns.
Destacado
Um abraço
Agradeço vossa leitura e comentário
Abraços fraternos amiga Márcia
Disseste tudo! A natureza revoltada leva tudo pela frente! É um salve-se quem puder!
Parabéns!
Agradecido amiga Editt.
Esteja bem amiga
Minha solidariedade a todos
Abraços fraternos
Olá!!!
Comendador Antonio.
Muito bom dia. Saudade de nossas prosas.
Teu texto nasce no meio de uma brutalidade da natureza provocada pelo homem.
Infelizmente,
retrata nossa atualidade.
Um belo trabalho.
Parabéns.
👏👏👏👏👏👏👏.
Um forte abraço.
#JoaoCarreiraPoeta.
Agradecido de coração vosso comentário
Abraços fraternos