As duas flores

 

As duas flores

Essas flores num canto assim, tão unidas
Nasceram frágeis…no mesmo alvor!
Vivem no mesmo galho, onde nascidas
Exalam bom perfume… bom olor…

Aladas viverão qual andorinhas!
Viver sozinhas, jamais saberão…
Nasceram e cresceram ali juntinhas.
Na primavera abrolham em botão…

Ao vê-las parelhadas qual o meu pranto;
Que rolam da profundeza do olhar.
Confesso que a tristeza vem e tanto…
… Tanto que não consigo sufocar.

Invejo-as… Aí quem dera poder;
viver, qual vivem essas belas flores
Na mesma rama sem ninguém colher,
Sem carecer chorar pelas dores
Ansiando seguir sem ter que sofrer…

Márcia A Mancebo
14/03/022

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