As páginas não podem chorar.
**
Consegui vir à tona,
Depois do barco naufragar,
Na fortaleza de uma Dona,
Não é permitido chorar.
**
Nem sequer a água é molhada,
Nem a dor, uma lágrima,
Não é tristeza estampada,
Não é papel de uma página.
**
As páginas não podem chorar,
À noite, sem marinheiro,
Ficam à espera para sonhar.
**
E quando o farol se acende,
Vem a rede do veleiro,
Que me prende, para me salvar.
**
Cristina Ivens Duarte 2/03/2020
Comentários
Um Poema de Verdade, de Excelência.......Todos os versos e estrófes são maravilhosos, quantas metáforas......destaco todo o poema.....Não é gentileza de minha parte, e sim, o meu singelo reconhecimento de uma poeta amador, de uma obra bela. Um estilo....
Parabéns estimada amiga das letras Cristina
Abraço de Antonio Domingos
Que lindo!! Amei. Aplausos, para você poeta Cristina.
Muito grata pela sua leitura amiga Jennifer, beijinhos.
A arte é refrigério pra alma.
Que lindo Cristina.
Parabéns.
Obrigada pela atenção dispensada querida Marta, beijinhos.
Não tenho palavras, só aplausos – Sucumbi – me derreti de emoção!
Muito grata pela leitura, abraços amigo Sam.