AS QUATRO ESTAÇÕES
(OUTONO)
Finalmente, o sol se recolheu,
Flores secas cobrem o chão.
Agora, teu prazer é todo meu,
Com doces intenções em efusão.
O vento sopra pouco mais frio,
Sorrindo para nós, convidativo.
Uma aventura entre cobertores,
Repleta de cores e sabores.
Suspirando uma Sonata,
De tantos prazeres sonhada.
No outono da existência,
Tudo o que eu preciso,
É da tua presença,
Preenchendo meu vazio,
Com tua inefável essência.
Entre as árvores despidas,
Por ti vou procurar.
E mesmo se não te encontrar,
Minha sina será cumprida,
Pois preciso muito te amar.
E mesmo sem ao teu lado estar,
Ainda assim vou te amar,
Pela eternidade vou te esperar.
Que venham mais outonos,
E que venham mais invernos.
Te pertencer é algo,
Que jamais abandono.
É um amor puro e sincero.
Não há frio em meu coração,
Nele arde imensa paixão.
Não há solidão que resista,
Nem vazio que persista.
Na estação da decadência,
Renasce em mim a esperança.
De saborear a doce concupiscência,
Ansiando pela tua terna presença.
Comentários
Nossa! Muito obrigado pelo comentário que me deixa em êxtase!
Simplesmente maravilhoso! Parabéns Antônio!
Muito obrigado, Querida Angel!!!! Do fundo do meu coração!