Áster

Algumas folhas não param de queimar
De alguns olhares não se pode desviar
Algumas canções explodem sua mente
Alastrando o fogo que consome a gente

A noite já foi palco de grandes incêndios
Hoje ela guarda no brilho azul das estrelas
O ímpeto selvagem que dorme em silêncio
Mas sonha e quando sonha abre as janelas

Dos sonhos nascem os versos e eles voam
Saem seguindo os atalhos deixados pelo pó
Das estrelas as flores Áster que embelezam
A trilha o verso revê a musa e deixa de ser só

Deus abençoe as estrelas
Carlos Correa

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

This reply was deleted.
CPP