Barqueiro

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Na manhã nebulosa o barqueiro enfrenta:
a enchente, que inundou a nascente do rio
encobrindo árvores, que a margem sustenta.
Ele cumpre o dever, sem temer o frio.

Guiando seu barco por águas barrentas,
Seguindo a corrente sem perder o tino;
Lutando co'o vento, resto da tormenta:
Remando com força segue seu destino.

Barqueiro destemido, está acostumado.
Conhece o rio de ponta a ponta
e sabe também que é o seu legado.
A chuva, o vento não o desaponta.

Não é um leigo no ofício, é experiente.
Transporta pessoas sem temer a morte;
que as águas provocam no tempo de enchente,
Além de ter fé, acredita na sorte.

É sua rotina fazer o transporte,
É um barqueiro valente e tem compaixão,
Tem no pensamento: precisa ser forte,
Antes que a chuva chegue e faça arrastão.

Márcia Aparecida Mancebo
29/09/24

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Comentários

  • Maravilhosa inspiração, Márcia. Parabens. Bjs

  • Márcia!

    Bom minha linda poetisa!

    A luminescência de seus poemas é mágica

    e desperta em mim o desejo de continuar poetizando,

    sobretudo e sobre todos.

    Um carinhoso abraço. 

    #JoaoCarreiraPoeta.

  • Márcia 

    Belo trabalho poético e real 

    Mulher guerreira sem igual

    Aplausos 

    Um abraço 

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