Bostas no Pasto

Sempre na escuridão da noite
Encontro meus medos e também
A força para conte-los e nos
Meus olhos brilham as cores
Que menosprezam meus pesadelos
Mas que arrepiam meus pelos

Eu trago comigo a minha solidão
E nenhuma tempestade consegue
Abala-la e dos meus lábios soam
Os murmúrios que os ruídos fúnebres
Da noite embalam

Não sou a paz que profetizam muitos
Ou mesmo a guerra que permeia o mundo
Sou é vitima deste acidente fortuito
Que é viver nas noites com demônios
Que vivem em abismos profundos

Ao raiar o dia correm em passadiços macabros
Com suas highlander presas aos dentes
E neste momento fecho meu coração e não abro
Pois em minhas mãos o sangue escorre reluzente

Eu vivo apenas mentiras, ruas sem casas ou rastros
Que seguem um caminho de um x tortuoso e feio
Hoje todos os meus anseios estão no meio
De um retrato de um mundo gasto
Da cor de bostas de gado expostas no pasto

alexandre montalvan

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Alexandre

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

  • Gestores

    Parece uma uniformidade. Uma deriva total.

    Força aí. Força aqui.

    O título chama a atenção para a leitura. Tudo que é diferente, eu gosto mais.

  • Título interessante para uma belíssima obra! 

    Diferente! Gostei!

    Parabéns Alexandre!

    • Poetisa Angélica obrigado por ultrapassar a barreira do titulo e neste caso é a sra que merece meus parabéns

      Obrigado e um forte abraço poetico

      A. Montalvan

       

This reply was deleted.
CPP