Brisa

[Carlos Manuel Correa da Silva]

Houve momentos em que me senti só
Como a noite escura sem vento sem dó
Foram muitas as vezes que senti vergonha
Deixando versos molhados gravados na fronha

Queria trazer para casa todos os pensamentos
Que um dia deixei que voassem sobre o oceano
Queria ter mais que o conforto de meus lamentos
Que o orgulho não levasse a cometer tantos enganos

A chuva sempre cairá não importa meus arrependimentos

Ainda são muitos os momentos que em que me sinto só
Mas fiz da noite escura uma amiga fiz dela meu portaló
Por onde transitam versos canções sorrisos velhas vergonhas
Que saíram das fronhas dão força a um coração que ainda sonha

Não se importe com a chuva lá de fora ela sempre estará lá
Que ela se misture às lágrimas que lhe dê o tempo que precisa
Para entender que existe sim algo muito maior que ainda virá
Acredite confie que a sua dor o seu recado foi levado pela brisa

E não é à toa que durante a noite escura a brisa vai na direção do mar
Para no dia seguinte pela manhã voltar serena à terra e te abençoar

Carlos Correa

[Joao Carreira Poeta]

Um prazeroso dia, Carlos! Seus poemas são verdadeiras e proeminentes tapeçarias! Só você para transformar palavras em abraços e sentimentos em poesia. Bravíssimo trovador! #JoaoCarreiraPoeta.

[davi simas couto]

Carlos

as vezes nos sentimos só

mas devemos continuar nossa jornada

e como você mencionou pegar uma brisa que alivia tudo

parabéns

um abraço