Preciso do silêncio
Do vazio do escuro
Para voltar-me para dentro
E me achar em algum lugar
A minha paz vou buscar
Esteja ela, longe ou perto!
Quando eu me perdi de mim
Eu estava parada no tempo sim
Numa esquina qualquer
No estranho deserto, perdida!
Com uma rotina envolvida
Com mil tarefas, de uma mulher.
Eu me perdi nas agruras do tempo
Sem esperança fui vivendo...
Os meus sonhos deixei de lado
Parecia que eu não merecia
Hoje acho que foi covardia
Deixei tanto tempo abandonado.
Desci e mergulhei no fundo do poço
Com as amarguras do desgosto
A tristeza tomou conta do meu ser
Tive que aos poucos emergir
Lutando para do inferno, sair.
E outra vez, voltei para viver!
Editt Schimanoski de Jesus.
Comentários
Uma alma que chora o amargo da vida, para com a vida onde a dor é gritado pelo coração. Uma maravilhosa poesia
Obrigado amigo poeta José Carlos!
Oi Editt;
"Tive que aos poucos emergir
Lutando para do inferno, sair.
E outra vez, voltei para viver!"
Um belo poema, repleto daquilo que algumas almas,
afastadas do Criador Universal, demonstram o quão importante é viver a vida
Estejamos, portanto,alertas e prontos para voltar à vida infinita
que a vida nos mostra o quão somos importantes.
A vida é um caminhar na luta diária de um coração que sente quão importante é
navegar sempre em águas tranquilas.
Lindo demais!
Parabéns
Abraços
JC Bridon (Bridon)
Obrigado pelo seu comentário! Abraços!