Cálix
De poucos vinhos e licores
Para poucos vinhos e licores
Para o vinho do sangue vermelho
Na missa um ritual de Amor
De quem morreu na cruz
Jesus
Na santa missa busco amores
Quero pintar as minhas cores
Para um amor ao qual me assemelho
Em paz faço-me um clamor
Em silencio rasteiro como mentruz
Jesus
Do cálice a meio cheios odores
Quero me eximir de dotes dores
Para uma vida de lírio-vermelho
Felicidade faça-me um andor
Erva chá rasteira úmida o mastruz
Jesus
XXXXXXXXX
Antonio Domingos
7 de setembro de 2020
Comentários
Obrigado amiga por sua leitura e comentário.
Esta música me emociona, e não sei explicar. O Poema fala do Cálix no qual os padres tomam o vinho ou licor durante uma parte da missa católica. Uma homenagem ao Cálix pelo que representa e o sangue vinho de Jesus.
abraços poéticos de Antonio
Olá amiga. Que bom que aos quarenta e cinco minutos do segundo tempo tenho a honra de ter o seu comentário.Você é uma das poucas que sabe ler uma poesia. Poesia nem precisa de interpretação, a poesia já é uma interpretação (Mário Quintana disse)
Ficaria triste se ninguém lesse, agora estou mais feliz ainda com o destaque Poeta e Poesia.
Abraços a sua generosidade Angélica
Antonio