CANTA

A poesia perde o encanto

Quando não há fantasia

Vira roupa suja num canto

Brinquedo arrebentado de parque

Plataforma de embarque

Sabendo que ninguém vem

Linhas sobre dormentes sem trem

Vento que não mais areja

Fruto que não se deseja

 

O encanto sem poesia

Não subsiste nem tem memória

Seria um falso desejo

Que o próprio fato ignora

Triste de inveja esquecido

Ferida adormecida sem lógica

 

Ah mas o meu poema é esse canto

Encantado de azul esperando

A melodia nascida na doçura da tua voz

Por isso canta canta incansável

Canta com infinita ternura

Todo encanto que verseja em nós

 

PSRosseto

***Do Livro EM ESTADO DE POESIA - 1ª Ed. - 2019***

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Paulo Sérgio Rosseto

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