Cantam os pássaros sobre os mosteiros,
A melodia virente d'alvorada,
Ando colhendo sonhos nos outeiros,
O céu é uma turquesa iluminada...
Tantas flores que jazem nos canteiros
Sem mais verem sombras da madrugada,
E com elas tem quem sinta os cheiros
De antanho numa pétala fanada.
Seguem as almas de olhos macilentos
Contemplando pela noite afora
A lua dos caminhos nevoentos...
Mas a minh'alma que tem dobres e árias,
Lembrando as velhas cenas de outrora
Vaga como essas almas solitárias...
Thiago Rodrigues
Comentários
Seu lirismo cativa e inspira!!! Parabéns
Grato pelas palavras, Lilian! Um abraço!
Boa noite, poeta! O bardo te sauda e te paraben iza por este excelente soneto! 1 ab
Grato pelo comentário, nobre poeta! Um abraço!
Tiago, boa tarde.Passaros, flores, almas, tem mesmo o que dizer. Goste! Abraço
Grato pelo comentário, Eri! Um abraço!
Thiago, teu soneto é uma estrela que ilumina minha alma de alegria. Parabéns.
DESTACADO
Um abraço.
Obrigado, Márcia, pelas palavras. Fico feliz em saber que meus versos despertaram algo de terno em vossa alma. Um abraço!