Chá Frio (Soneto)

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Chá Frio

 

Sinto os meus pés frios da alta altitude

Teu chá de ervas a xícara bem fria

Tua pobre roupagem negritude

Impróprio dormir sem a bacia

 

Teu nome não é mesmo o original

Tua alma tornou-se um crasso desleixo

Meu coração tem sangue marginal

Ralo nas veias que me calo e queixo

 

Saudades de um verão que disfarce quente

Qual luz solar luz de quentes lençóis

Que de ti regenere entranha mente

 

Vigor de tua rede pesque anzóis

Rigor de minha cura prediz sente

Renasça todo forte amor em nós

 

FIM

Antonio Domingos

Janeiro, 23, 2021

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