Foram tantos momentos
Que eu chorei por dentro
Chocada eu não disse nada
Eu não derramei: Nenhuma lágrima!
Quando o amor partiu sem adeus
Fiquei paralisada olhando o nada
O meu mundo desapareceu...
Nenhuma lágrima nos olhos meus.
Quando eu tive que ir para longe
A casa paterna abandonar...
Ficar longe da família, eu quis chorar.
Em choque eu tive que ser forte.
Quando um dia, eu senti a traição,
Cortando profundamente o meu coração
Tive raiva, tive medo e grande frustração.
Outra vez, eu me contive, sem lágrimas.
A passagem do meu pai e minha mãe
O meu mundo desmoronou de vez
O meu alicerce, o meu exemplo de vida.
O grito preso na minha alma, e a lágrima...
Editt Schimanoski de Jesus.
Comentários
A profunda dor são aquelas que seguramos as lágrimas.
Um texto tão belo para falar de um tema tão triste.
Lindoe triste minha querida Editt
Meu abraço apertado e carinhoso
Muito obrigada amiga Ciducha! Abraços!
Editt, bom dia, sua inspiração me comove, veja que em cada estrofe, sinto o calor de teu afeto. Parabéns! #JoaoCarreiraPoeta.
Muito obrigado amigo João Carreira, pelo seu carinhoso comentário! Abraços!
Editt
choro sem lágrimas reflete um choro por dentro que corroi o coração, pertuba a mente
seu versar apesar de triste é sincero e relata os golpes da vida
um abraço
É verdade eu escrevo aquilo que sinto! Muito obrigado amigo davi! abraços!
Um belíssimo Poema que nos emociona...Sua saída da casa paterna com certeza mexeu demais com sentimentos....Muita gente do interior do Brasil tem de um dia sair de casa para estudar nos grandes centros urbanos , as grandes cidades brasileiras.
A perda de seus Pais um choque muito forte, eu entendo porque já perdi meus Pais também.
Um poema muito lindo do ponto de vista poético.
O poema pode ser triste mas em hipótese alguma é menor que os outros.
Parabéns por Bela postagem e por nós confidenciar um pouco de sua linda vida exemplar.
Abraços fraternos amiga Poetisa Editt.
Esteja bem sempre
Eu escrevo o que sinto e isso me alivia! Muito obrigado pelo seu gentil e confortante comentário, amigo Antonio! Abraços!