O céu escurecendo aos poucos,
Tem uma sensação de calor.
Aos poucos o vento sopra bem suave.
As aves voam em círculos,
Principalmente o urubu, que plaina em lindo voo.
O sol se esconde por entre nuvens
Refletindo a pouca luz
Que são vistas como raios descendo do céu.
A grande nuvem negra suspensa no ar
Vai se transformando em cor mais clara.
Os primeiros pingos de chuva caem
Suavizando o mormaço ardente.
Um pingo aqui,
Outro pingo ali.
As aves buscam abrigo,
Nas imensas copas das árvores.
O menino corre desesperado
Procurando a casa paterna.
Um estrondo se ouve acima da cabeça
Parecendo um tiro de canhão.
O raio risca o céu ainda negro,
Fazendo estradas cheias de curvas.
O vento sopra mais forte
Tombando o pequeno pinheiro no jardim.
Como uma tina de água,
Os pingos se transformam mais volumosos.
O barulho da água caindo sobre os telhados.
As calhas se enchem e jogam para a rua
Descendo um pequeno riacho pela calçada
Que vai desaguar no pequeno córrego,
Lá no fundo da montanha.
José Carlos de Bom Sucesso
Comentários
Belíssimos versos! Parabéns José Carlos!!
Excelente!
Aplausos!