Eu toco meu dedo na flor
que se abre, como um coração
vermelho e denso. E o sol desliza
na relva como um sabre, em um
brilho de luz e um dom que se
irradia imenso
Abriu-se a flor, majestosa e pura
em um estertor doloroso e exausto
sentimentos postos na relva escura
ao seu romper impera este holocausto
São chamas em um nascer claudicante
sobre o dedo morno nesta flor indecisa
descreve verbos e poemas de partida
no artoche de luz deste dom inebriante
Ai de ti que tudo tens e lamenta,
despreza o amor e de paixão vive sedenta,
levando a sorte a um passo do abismo
e todo o seu dote a passageiro amores.
Sem entender a magnificencia das flores
e nos prazeres da carne,...
seu fanatismo
Alexandre Montalvan
Comentários
Eu já a coloquei nos meus temas, em azul.
Há flores como cores, infinitas.
A metáfora usada foi muito inteligente.
Obrigado pelo comentário poetisa Margarida
a diversidade da natureza é algo espantoso.
E a imaginação humana não fica muito a dever, mas sempre com a melhor das intencões. um abraço carinhoso Alexandre