Era uma vez um anel encantado que, segundo os sábios, tinha o poder de unir almas gêmeas.
No entanto,
seu paradeiro havia se tornado um mistério, perdido nos tempos e nos contos, como um
— déjà-vu —
coletivo de uma lenda adormecida.
Em um reino distante, vivia Roselita, uma jovem cuja beleza e gentileza eram anódinas em comparação à intensidade de seu espírito veemente.
Por muito tempo, ela sonhara com o amor verdadeiro, mas, de fato, a realidade factual lhe parecia cruel.
Repudiada por seus pares por causa de suas ideias ousadas, Roselita era, sem dúvida, uma figura fora do arquétipo tradicional das damas de sua época.
Haja visto que muitos basbaques, parvos, diria eu, tentaram cortejá-la, mas Roselita queria mais que promessas vazias.
Certo dia, por um capricho aleatório do destino,
nossa personagem encontrou o anel encantado enquanto caminhava pelo bosque.
E por fim, finalizando
sua busca incansável por algo mais, ela o colocou em seu dedo.
Mas, tampouco, esperava que o anel despertasse algo simplesmente tão auspicioso:
Uma conexão mística com um cavaleiro desconhecido, chamado Balzac.
O cavaleiro desconhecido, por sua vez, sentiu uma veemente atração por uma figura que surgia em seus sonhos.
No entanto, sua busca parecia inalcançável, até porque o reino estava cheio de desafios.
No entanto,
arrefecendo as esperanças de muitos, ele nunca desistiu, como um arquétipo de herói romântico.
Quando finalmente se encontraram, foi como um déjà-vu, uma faísca entrelaçada pelo destino.
Disse Balzac com uma intensidade enfática:
"Reitero, Roselita, nosso encontro não é aleatório, é de fato algo maior que nós."
E assim, ambos, transcendendo repúdios e obstáculos,
viveram um amor que nem a mais auspiciosa das lendas ousaria prever e contar.
Fim!
Um cheiro poético e encantado a você teve a pachorra de me ler até aqui.
Que o nosso
— Deus —
te abençoe ricamente.
#JoaoCarreiraPoeta. — 19/08/2024. — 11h47
Comentários
Caríssimo amigo João
A realidade parece perpetuar as fadas atuais vivendo no seu romantismo.
Somos assim, poetas sonhadores, onde um anel, um pequenino anel, nos leva a sonhar com a bela adormecida.
Uma sensível crônica, João
Parabéns
Abraços
Bridon
Obrigado mestre Bridon. Pela visita gentil e bela apreciação. Já estava sentindo sua falta.
Bonita crônica. Lembra-me Cinderela.
Obrigado Sra Margarida Madruga.
Seu pequeno,
mas único comentário reverbera meu cognitivo
que me faz continuar em busca da claridade do saber
e da luz da sabedoria.
Gratidão sempre.
Um carinhoso e fraterno abraço.
#JoãoCarreiraPoeta.
Deliciosa leitura romântica e real, digna de um rei das letras. Parabens
Seus comentários são como "Romeu e Julieta". Doces deliciosos. Gratidão.
João
desta vez tu me passaste para tras
ficou maravilhoso
aplausos
Bom dia mestre Davi. Quem sabe eu consiga te deixar para trás? Um forte abraço meu querido amigo.
Adorei o seu texto! Uma linda estória! Parabéns! Abraços!
E eu adoro sua visita, haja visto que ela é mais linda que minha "história".