O Power Sábio Do Bosque Encantado
Numas das visitas que fiz ao Vale da Serpente, eu passei pelo Bosque Encantado.
E você deve estar se perguntando: Na Patagônia?
Sim. É lá mesmo.
E neste bosque vivia um Power excêntrico Sábio.
Um ser aristocrático e multifacetado, cuja cognição era tão vasta quanto as estrelas bruxuleantes no céu.
Eu confesso que as tratativas de seus conselhos eram imprescindíveis para os habitantes do bosque,
desde os diletantes até os mais sábios.
No entanto, havia algo particularmente intrigante no Power Sábio:
Simplesmente, sua habilidade explícita de escamotear problemas com um fiapo de tempo.
Num dia idílio e encantador, Analita e Miguelito, dois jovens de espírito lépido e coração romântico, buscavam pelo Power Sábio.
Haja visto que,
seus corações estavam acachapantemente entrelaçados numa quimera de amor transcendente,
desejavam orientação para um futuro homogêneo e pleno.
Portanto, embrenharam-se no bosque, guiados pela luminescência das estrelas.
Ao encontrarem o Power Sábio, ficaram maravilhados com sua presença.
Ele estava envolto em um halo de luz bruxuleante, sua percepção e perspicácia irradiava uma sabedoria inimputável.
Tinha um turbante cor de rosa com dois pingentes azuis e um rosa na testa.
Seus olhos arregalados e azuis despertava medo e paixão.
Um narigão achatado e com piercing dividia simetricamente seus olhos.
Sob este nariz tinha um belo bigodon branco modulando uma bela boca sorridente.
Sua barba muito bem tratada era um destaque sensacional.
Ele era exótico e, ao mesmo tempo, excêntrico.
Suas mãos eram longas e cheias de adereços, com unhas enormes pintadas de rosa da mesma cor que sua capa.
Disse o Power Sábio:
— "Para tanto, o amor, assim como a vida, é repleto de ambiguidade e enlevo.
Monocraticamente, vocês devem enfrentar cada desafio com sagacidade e metanoia."
Miguelito, um pouco casmurro, perguntou:
— "Como podemos garantir que nosso amor não feneça?"
Com um sorriso sereno, o Power Sábio respondeu:
— "A fecundidade de um amor verdadeiro não está em sua hegemonia, mas na capacidade de transcender o prosaico.
Tampouco devem cacetear-se com dúvidas.
A quimera do amor requer tratativas constantes e um silabário de gentileza e compreensão."
Analita, embasbacada com tanta sabedoria do Power Sábio, sentiu uma epifania.
Disse ela:
— "Portanto, devemos cultivar nosso amor com a mesma devoção que as flores do bosque recebem a luz do sol."
E assim, sob a luz bruxuleante e a sabedoria paradigmática do Power Sábio.
Analita e Miguelito compreenderam que o nirvana do amor está na sua fecundidade diária e na perspicácia de enfrentar juntos cada fiapo de tempo, transformando cada momento em um idílio eterno.
Um cheiro poético e que o nosso — Deus — te abençoe ricamente tu e tua casa.
#JoaoCarreiraPoeta. — 06/08/2024. — 14h12
Comentários
Muito bonita essa descrição do Sábio.
Na verdade, o sábio sempre aconselha o óbvio e nós levamos muito tempo para perceber.
Felicitações, Dr. Carreira.
Felicitações, senhora magnânima e literária Margarida.
Caríssimo João Carreira
Um envolvente e magestoso sentir daquilo que o humano-ser é capaz de criar nas fantasias e nos sonhos.
O criante poeta nos traz versos que cantam e ancantam.
"Portanto, devemos cultivar nosso amor com a mesma devoção que as flores do bosque recebem a luz do sol."
Era um encantado poetar daquele que tudo sente e vive, pois seus versos são maravilhas do saber criar.
Parabéns
Abraços
Bridon
Bom dia mestre Bridon. Fico simplesmente encantado com teus comentários. Tenha um bom dia.
Palavras do sábio, devemos levar em conta e dar crédito. Parabéns pela excelência literária. Abraços
Gratidão por ser sempre elegante em suas visitas e apreciações.