CORAÇÃO SEM INQUILINO

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A caixa no meu peito quase não retumba,
Está esfaimada de emoções fortes...
Talvez, com afasia de uma roda de samba,
Ou de poemas que falem de doces amores

Coração sem inquilino sucumbe entristecido,
Torna-se insensível por não ter a quem amar.
O tum, tum soa mortiço totalmente desprezado,
Como o oceano sem seus frutos do mar.

A beira de desistir escuta risos de crianças,
Depara-se com a inocência, a pureza do sorrir...
Risadas cristalinas a orquestrar esperanças...
Assim, argumenta com a paz, faz a rima florir.

Abrir-se ansiando um milagre, um renascer...
Cata um arco-íris após uma chuva de verão,
Desenha sonhos nas nuvens, para os ardis vencer...
Esquece as dores sem remédios, ama e dar perdão.

Luly Diniz.

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Comentários

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    • Boa noite poeta Joaquim Sustelo, obrigada!

      Bjs, Luly.

  • Que lindo!!!!!! Adorei!

    Parabéns pela inspiração!

    Beijos de Márcia 

    • Boa noite Marcia, obrigada!!

      Beijos da Luly 

  • Uma belíssimo Poema de temática Poética de admirar 

    Coração sem inquilino...que lindo amiga. 

    Gostei da fala do samba ritmo que também admiro Os bons sambas é claro.

    Abraços de Antonio Domingos 

    • Oie! Boa tarde Antonio Domingos, feliz por receber seu comentário, que sempre chega com palavras doces de carinho e incentivo, obrigada por me ler.

      Abraço da amiga Luly Diniz 🌹🌹🌹👏

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CPP