De Improviso
Com o alicate te engano o dente ciso
No abacate espremo o limão de cheiro
Agora te nasce um grande sorriso sorrateiro
Na cozinha um baita climão
Não sei onde está a minha mão
Muito menos o teu braço
Nem sei de meu regaço
Sinto um beijo tão forte
De um tal trovão
Expirado o tempo
Limpemos a mesa
Da impureza
Antonio Domingos
Dezembro 2020
Comentários
Limpemos a alma do ódio, da falta de amor, da torpeza, enfim dos males que afogam o homem.
Aplausos!
Que maravilha!!!!!!
Parabéns, Antônio.
Um abraço
Olá amiga Márcia. Escrever de improsivo, sem rascunhos, às vezes sai algo razoável. Escrevi de estalo direto do celular o que me veio a mente.
Muito grato por sua deferência para com este poeta.
Abraços de Antonio