De Improviso

De Improviso

 

A chuva cai feliz e fininha

O Outono está amarelo 

O pardal no ninho se aninha

Meu pé dói de esporão

A panela de pressão

A panela de tensão

Hum! Explodiu 

O teto sacudiu

Quero o abacate

Com limão

Minha marmita gelada 

De muitos grãos

Arroz com feijão 

Vida boa com tesão 

O Sol o corpo esquenta

A Lua e o Luar esperança

Segue-se a herança 

Carrinho de mão arrebenta 

O ônibus atrasou

Hi chegou lotado

Cadê meu irmão amado

Cadê meu amor amado. 

A noite passou batida 

Beijei a mulher querida. 

Vive -se o medo de falar 

A pele do povo é azul

Perdeu-se o funil

Onde está o fuzil 

Em somente desmatar

Porquê demarcar 

O quê denunciar

O coração arrebatar 

Vida sem noção

Vive -se da erradicação 

Vive -se de corrosão 

Vive -se do não

 

Fim

ADomingos

27/07/22

 

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

  • This reply was deleted.
    • Obrigado amiga pelo Destaque

      Meu todo carinho por esta Casa de Poesias

      Obrigado Margarida Maria Madruga

      Abraços de Antonio Domingos 

  • O improviso, muitas vezes, nos traz mais criações e ideias. Parabe´ns. Bsj

  • 10812826661?profile=RESIZE_584x

  •  Adorei os seus versos! Bela poesia!

    • Obrigado amiga por ler nosso trabalho poético Uma honra

      Antonio Domingos 

  • 10812362498?profile=RESIZE_710x

    • Muito grato por lindo banner/quadro com o Destaque.

      Ficou lindo amiga Márcia

      Abraços de Antonio Domingos 

This reply was deleted.
CPP